#BH122: a história do Carnaval e da capital

Body

#BH122: A HISTÓRIA DO CARNAVAL E DA CAPITAL

 

A história do Carnaval de Belo Horizonte se mistura com a história da cidade. Antes mesmo de ser oficializada como a capital do estado de Minas Gerais, o antigo Arraial Curral del-Rei já foi palco da folia carnavalesca. Os funcionários que trabalhavam na construção da nova capital foram os responsáveis por agitar as ruas. 

 

Você também é fã do Carnaval de BH? Então veja abaixo a linha do tempo com momentos marcantes da folia e da história da cidade:

 

Os primeiros anos

1897 – A primeira manifestação do carnaval aconteceu quando os operários que trabalhavam na construção da cidade desfilaram em carros enfeitados pela região da Praça da Liberdade. No mesmo ano, no dia 12 de dezembro, era inaugurada oficialmente a Cidade de Minas, nova capital do estado de Minas Gerais. 

1899 – Desfile da Banda Diabos da Luneta, acompanhada por 14 carros fantasiados. o grupo foi o precursor da Banda Mole, a mais famosa da cidade.

1901 – A capital Cidade de Minas ganha o nome de Belo Horizonte.  

Os primeiros anos
Ascom

 

 

O corso

1904 – Com a criação do Clube Matakins, surgiu o Corso: desfile de carros decorados, geralmente com membros de uma família ocupando cada veículo. 
1929 – Inauguração do Viaduto Santa Tereza.

O corso
Ascom

 

 

Década de 30

Surgiram as batalhas de confete e os bailes populares. Nesta época, o Carnaval de Belo Horizonte acontecia nas ruas e em matinês no Automóvel Clube, Minas Tênis Clube, Clube Belo Horizonte, ou até mesmo em cinemas, como os já extintos Jacques e Metrópole, que abriam suas portas para a diversão dos foliões.

1932 – Inauguração do Cine Teatro Brasil na Praça Sete.

1938 – Surge a primeira escola de samba, a Pedreira Unida, criada na Pedreira Prado Lopes. No mesmo ano é inaugurada a Lagoa da Pampulha. 

Década de 30
Ascom

 

 

Década de 40 e 50

Década de 40 – Nesta época, apareceram os blocos caricatos, um dos símbolos do Carnaval de Belo Horizonte. 

1941 – Inauguração da primeira Estação Rodoviária do Brasil, que mais tarde seria o Terminal Rodoviário de Belo Horizonte Governador Israel Pinheiro.

1947 – Criado o primeiro bloco de rua, o Leão da Lagoinha. 

Década de 50 –  Surgem as escolas de samba Canto da Alvorada, Cidade Jardim, Mocidade Unida Vera Cruz, Unidos do Barreiro, de Santa Tereza, do Guarani entre outras. 

Década de 40 e 50
Ascom

 

 

As décadas de 70 e 80

1975 – Banda Mole faz sua estreia no Carnaval, fruto de uma divisão do Leão da Lagoinha.

1980 – Criado o Carnaval de Belo Horizonte, através do Decreto Municipal nº. 3.676/1980.

1980 – Depois de 18 anos, o pirulito volta à Praça Sete.

As décadas de 70 e 80
Arquivo Público da Cidade Belo Horizonte/Ascom

 

 

De avenida para avenida

1980 até 2002 – Os desfiles aconteciam na Avenida Afonso Pena, que recebia infraestrutura, arquibancadas e camarotes, para o público. 

1988 – O desfile das escolas de samba e blocos caricatos foi deslocado para a Avenida do Contorno, na região do bairro Barro Preto. 
 

De avenida para avenida
Ascom Belotur

 

 

Prapular

1997 – Além dos bailes, a festa contou com a apresentação de blocos caricatos e escolas de samba na Avenida Afonso Pena, mas sem a montagem de arquibancadas.

1991 a 1999 – Os desfiles das escolas de samba na Avenida Afonso Pena passaram por interrupções e o Carnaval passou a ser comemorado nos bailes populares das administrações regionais.

1994 até 2000 – O Carnaval de Belo Horizonte recebeu o nome de Carnaval Prapular.

Prapular
Ascom Belotur

 

 

Anos 2000

2000 – As apresentações de grupos carnavalescos trouxeram como novidade um trio-elétrico. Em Setembro do mesmo ano, foi promulgada Lei Municipal que instituiu oficialmente o Carnaval de Belo Horizonte. 

2001 e 2002 – A avenida Afonso Pena voltou a ter desfiles, mas sem competição. O local ganhou arquibancadas e  infraestrutura para receber os foliões. 

Anos 2000
Ascom Belotur

 

 

A década das novidades

2004 a 2010 – Os desfiles das escolas de samba foram desviados para a Via 240, na região Norte. 

2006 – Inauguração do maior centro de exposições da América Latina, o EXPOMINAS.

2009 – Movimentos de Blocos de Rua começam a ganhar força novamente, ocupando espaços públicos.

2011 – Desfile das Escolas de Samba é transferido para o Boulevard Arrudas, na Região Centro-Sul.

A década das novidades
Ascom Belotur

 

 

O crescimento

2013 – Blocos de Rua atraem grande número de foliões, em especial na Região Central e no Bairro Santa Tereza.

2014 – O desfile das Escolas de Samba e Blocos Caricatos volta para a avenida Afonso Pena, depois de 24 anos sendo realizado em outros locais. Blocos de Rua levam uma multidão de foliões para todas as regiões da cidade.

2015 – Com mais de 1 milhão de pessoas nas ruas, o Carnaval de 2015 entrou para a história da capital mineira. Foram mais de 200 blocos de rua em vários pontos da cidade; nove blocos caricatos e seis escolas de samba.

2016 – A festa teve 2 milhões de foliões e uma ocupação de 40% nos hotéis.

O crescimento
Nélio Rodrigues

 

 

Na cidade toda

2017 – Foram três milhões de foliões nas ruas de Belo Horizonte, 416 desfiles de blocos de rua, além dos tradicionais desfiles de escolas de samba, blocos caricatos e shows de artistas locais nos palcos oficiais. Após 36 anos, o primeiro Bloco de Rua do Carnaval de Belo Horizonte, Leão da Lagoinha, voltou a desfilar na cidade e comemorou os 70 anos de existência. 

Na cidade toda
Julia Lanari

 

 

É de todo mundo!

2018 A folia contou com 3,8 milhões de foliões, cerca de 480 blocos de rua cadastrados e 550 desfiles de blocos. Nove palcos oficiais com programação de artistas locais e regionais. Iniciativas vinculadas à inovação e à sustentabilidade ganham destaque no carnaval belo-horizontino.

2019 – Com a consolidação do tema “É de todo mundo”, as ruas da capital mineira receberam cerca de 4,3 milhões de foliões, durante os 23 dias de período oficial da festa. Mais de 400 blocos fizeram 447 cortejos. 

2020 – Um dos melhores carnavais do Brasil está vindo aí. Uma folia pra todos os gostos com estrutura, conforto e segurança.

 

É de todo mundo!
Alexandre Guzanshe