Nos próximos dias 12 e 13 de junho, sábado e domingo, a Música Instrumental Belo Horizontina tem apresentações especiais na primeira edição do FEMI-BH.
Com shows de Juarez Moreira, Trio CRIO, Glaw Nader Trio, Warley Henrique e Duo Mitre, além de participações especiais de Cléber Alves e Nath Rodrigues e bate-papos com produtores e músicos, contemplando diversas gerações e contando um pouco mais da cena musical instrumental na cidade.
“Uma das potências do festival é abrigar vários gêneros da música instrumental em um único espaço, sem atribuir a eles um só rótulo. Acredito que festivais devem ser amplos, democráticos e plurais”, conta a coordenadora geral Juliana Nogueira.
Quem assina a curadoria do FEMI-BH é Juarez Moreira, “A música instrumental é uma tradição mineira, fico feliz em colaborar com projetos voltados para a reafirmação desse bem cultural.
A originalidade e diversidade de estilos musicais de BH são riquíssimos.” A primeira edição do FEMI-BH acontece nos dias 12 e 13 de junho, a partir das 15h, com transmissão pelo YouTube do festival.
A realização é da da produtora Cultural Juliana Nogueira, viabilizado por meio da Lei Aldir Blanc.
Além das apresentações musicais o festival traz ainda entrevistas, “Gosto muito de conhecer a história e através dela analisar o que temos hoje, as modificações e como se deu esse processo”, conta Juliana Nogueira, para isso ela convidou o músico e compositor Célio Balona para contar, como testemunha que é, aos seus 82 anos, um pouco mais da história, os locais onde aconteciam os encontros, shows e todos os processos que envolviam e envolvem ainda tocar música instrumental.
Além de Balona, Beth Santos, produtora conhecida da cena e gestora do BDMG Instrumental, e André Limão, músico, baterista e professor da Escola de Música da UFMG, também participam das conversas.
Limão chega para contar um pouco mais sobre sua trajetória como professor de música da UFMG e como se dá esse processo de formação acadêmica dos novos artistas.
“As pessoas podem esperar por momentos prazerosos, leves, alegres”, destaca a coordenadora, e para expressar um pouco isso o festival optou pelos shows em espaços abertos, com muito verde, ar puro e sol.
“Em cinco apresentações nos esforçamos ao máximo para representar um pouco da diversidade e pluralidade da música incrível que temos hoje na capital, olhando para o passado, apreciando o presente e mirando no futuro.
O futuro! Ainda acreditamos nele e queremos uma segunda presencial e em cortejo pelos espaços da cidade”.