Ávida. A vida. Não a ávida que mira o poder, o dinheiro, mas a que foca no prazer, no desejo, na vontade louca de viver a vida em sua plenitude. Como quando Di Souza empresta sua irreverência musical, seu carisma transformado em batidas fortes e se atreve a oferecer ao balé contemporâneo ritmos brasileiros como o baião e o funk, tão familiares aos bailarinos que compõem o GED - Grupo Experimental de Danças do Corpo Cidadão. Oriundo dos projetos sociais do Corpo Cidadão, Di Souza conhece bem a metodologia e os sentimentos e sensações provocadas pelo trabalho desenvolvido pela ONG. Essa intimidade fez com que ele entregasse à coreógrafa Gabriela Chiaretti, um material rico em referências mineiras, identificado com os jovens do GED e suas origens.