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Live de Aniversário – Tadeu Franco

Descrição

Do sertão de Minas aos palcos da vida: uma trajetória Tadeu Franco cresceu na cidade mineira de Teófilo Otoni, onde teve seus primeiros passos musicais. “Quando comecei a me interessar por música, meu pai comprou um acordeon, igualzinho ao do Luiz Gonzaga, mas veio o tempo em que ele ficou fora de moda”, conta. Mas a música continuava a chamar, a seduzir o rapazinho, que procurava ouvir de tudo que tocava no rádio, seja as canções lamentosas de Orlando Dias e Ângela Maria, seja a novidade da Jovem Guarda.

Daí a querer aprender de fato um instrumento mais moderno foi um passo. “Aprendi a tocar violão ‘na marra’, violão de boteco mesmo. Depois comprei um método de violão, com o qual pratiquei alguns acordes e suas variações”.

Sua perspectiva musical tomaria novos rumos quando ‘descobriu’ a MPB. “Foi ao conhecer o trabalho do Edu Lobo, curiosamente num vinil já gasto, sem capa, daquela coleção Música Popular Brasileira”, diz. A composição “Ponteio” era uma das faixas do disco, que vinha encartado numa publicação. Outra forte referência, que contribuiu para sedimentar o seu caminho pela música foi “Gran Circo”, faixa do disco “Minas”, lançado em 1975.

Tadeu Franco conta: “Não sabia quem era Milton Nascimento. Fiquei encantado com aquela voz, o falsete. Além disso, eu era fascinado com circo, com aquele universo de mágica, arte e performance. Várias vezes acompanhei a chegada e a montagem de circos em minha cidade. Tadeu Franco permaneceu em Teófilo Otoni até 1978, quando se transferiu para Belo Horizonte. Na capital mineira estreou nos palcos cantando no “Projeto Fim de Tarde”, na Sala Humberto Mauro do Palácio das Artes. Viajou no "Expresso Melodia", caminhão-palco cujo show era transmitido pela Rádio Inconfidência. Nesses anos, cantou em praças públicas, circos, showmícios, festas de bairros, universidades, bares e também em grandes ginásios como o Ibirapuera, em São Paulo, e o Mineirinho, além de teatros de Belo Horizonte como Francisco Nunes, Marília, Imprensa Oficial e Palácio das Artes.

Sua carreira ganhou novo fôlego ao gravar com Milton Nascimento e Simone, a música "Comunhão", incluída no disco "Anima", lançado em 1982. Em seguida, dedica-se à produção de seu primeiro disco, “Cativante", lançado em 1984. Com produção e direção de Milton Nascimento, arranjos de Wagner Tiso e Túlio Mourão e participação de Cláudio Venturini, Márcio Montarroyos e Nivaldo Ornelas, o disco traz o primeiro sucesso do cantor, “Nós Dois”, além “Nenhum mistério” (Lô Borges, Murilo Antunes e Ronaldo Bastos), “Gente que vem de Lisboa” (Tavinho Moura e Fernando Brant) e “Se meu jardim der flor” (Zé Renato e Xico Chaves), que também se tornaram obrigatórias em seu repertório.

Na mesma época, participa dos festivais da canção de Boa Esperança, Juiz de Fora, Avaré, Lambari, nos quais destaca-se como intérprete.

Em 1990 lança, no Brasil e na França, o CD "Alma Animal". Em 1995 é a vez do CD "Orlando", no qual grava 16 músicas consagradas pelo "Cantor das Multidões", Orlando Silva. O disco teve produção executiva do próprio cantor, direção musical, arranjos e orquestrações de Geraldo Vianna e contou com a participação de Tavinho Moura e Beto Lopes.

Em 2006, retoma a linha autoral e lança “Em Nome do Amor”, com canções de sua autoria, sozinho ou em parcerias, como “Um Sonho na Correnteza” (dele, Yé Borges e Márcio Borges), “Musa” (com Fernando Brant) e “Companheira” (com Beto Guedes).

Ainda na linha autoral, em 2008 lança “Pop Roça”, com música título composta por ele, Edson Aquino e Luís Carlos Sá (da dupla Sá & Guarabyra). “Fiz o ‘Pop Roça’ para (me) alegrar um pouco”, Tadeu confessa. “No disco anterior, ‘Em ”Nome do Amor’, são predominantes as melodias mineiras, que são tristes em sua essência. Minha filha Laura, por exemplo, chorava ao ouvir o disco. Queria fazer algo mais pop. Então, chamei o Paulinho Carvalho, escrevi algumas baladas... Não ficou tão alegre, mas resultou numa boa mudança, bem mais ensolarado”, comemora.

Em sua discografia, além de cantar em “Comunhão” de Milton Nascimento, constam ainda participações em discos de Beto Guedes (“Andaluz”, na faixa “Choro de pai”, da autoria de ambos), Sá e Guarabyra (“Cartas, canções e palavras”, na faixa “Barqueiro de vela”, de Tadeu, Sérgio Santos e Guarabyra), Pena Branca e Xavantinho (“Ribeirão encheu”, na faixa “Congo”, de sua parceria com Marco Antônio Martins; e “Coração matuto”, na faixa “Divina estrela”, de sua parceria com Júlio Costa Val), Fernando Brant (“25 anos de Travessia”, na faixa “Manuel, o audaz”, de Toninho Horta e Fernando Brant) e Flávio Henrique (“Primeiras histórias”, na faixa “Carro de boi”, de Flávio Henrique), entre outros.

Localização
online
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Informações
Horários
Tadeu Franco celebra seu aniversário no dia 19 de agosto, com show online às 19 horas no seu canal do Instagram. O repertório reúne canções favoritas, sucessos e inéditas.
Entrada
Gratuito
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