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ORQUESTRA SESIMINAS MUSICOOP apresenta concerto “Sempre às Quartas”

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Descrição

Do chão das fábricas, parques, aos teatros de todo país. Criada em 1986, um dos grupos de câmara mais importantes de Minas Gerais e do Brasil - respeitado pela versatilidade e qualidade artística -, a Orquestra Sesiminas Musicoop (ex-Orquestra de Câmara Sesiminas) abre os trabalhos em 2020, sob nova gestão da Musicoop, com a série Sempre às Quartas. O concerto de estreia “Beethoven e o Império” traz apresentação de obras do compositor alemão, com participação do pianista Simon Ghraichy e comentários do pesquisador musical e percussionista da Filarmônica de Minas Gerais, Werner Silveira. A sessão acontece no dia 18 de março (quarta), às 20h30, no Teatro Sesiminas.

 A série Sempre às Quartas integra as comemorações de 30 anos do Centro Cultural Sesiminas. Segundo o diretor artístico da Orquestra e regente, Felipe Magalhães, a escolha de começar a série de concertos com Ludwig van Beethoven (1770 - 1827), não foi por acaso. “Apesar de completar mais de dois séculos e ter uma importância consolidada na história da música, posso dizer que Beethoven está mais vivo do que nunca. É o compositor erudito mais popular: muito vigoroso, toca mais facilmente o público e fala de forma direta na alma das pessoas.

Quem nunca ouviu o tã-tã-tã-tan da quinta sinfonia? ”, brinca. No palco, serão executadas Abertura Coriolano, Op. 62 e Concerto para Piano e Orquestra nº 5, Op. 73. A primeira obra foi escrita em 1807 para a tragédia homônima do poeta e dramaturgo Heinrich Joseph von Collin. Já “Concerto para Piano e Orquestra nº 5”, composta entre os anos de 1809 e 1811, é o último concerto para piano do compositor e ficou popularmente conhecida como Concerto do Imperador. A apresentação tem participação ainda de 14 instrumentistas convidados e solo do pianista francês Simon Ghraichy, que vem pela primeira vez a BH. “Sempre que toco no Brasil, me sinto extremamente bem-vindo. O público é caloroso, generoso e apaixonado por música. Aprecio a música brasileira e tenho sempre em meus repertórios Villa-Lobos, Guarnieri, Nazareth, o que pra mim é uma emoção especial, mas também grande responsabilidade, principalmente quando os recitais de piano acontecem aí”, conta.

Ao contrário dos anos anteriores, pela primeira vez, a Orquestra opta por equilibrar o gênero erudito e popular com apresentação de três shows e três concertos, durante o “Sempre às Quartas”. O repertório vai de Beethoven a Caymmi. Nos shows, os instrumentistas se apresentam ao lado dos solistas convidados Vitor Santana e Sérgio Pererê (show - 13 de maio), do multi-instrumentista e compositor Rafael Martini (show – 23 de setembro) e do expoente da cena eletrônica Anderson Noise (show - 28 de outubro). Além da abertura com o pianista Simon Ghraichy (concerto - 18 de março), os concertos eruditos têm a presença do violinista de Porto Alegre Cármelo de Los Santos (concerto - 1º de julho) e de instrumentistas da Associação Brasileira de Trombonistas (concerto - 12 de agosto). As três sessões dedicadas à música erudita contam com comentários do professor, músico-pesquisador e percussionista da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, Werner Silveira.

“Essa versatilidade de transitar pelo erudito e popular e a vertente didática estão na origem da Orquestra, nas primeiras apresentações para operários da indústria, na década de 1980”, conta o maestro aposentado Marco Antônio Drumond, que na época, foi chamado pelo médico Nansen Araújo, apaixonado por Cultura, para montar uma Orquestra que pudesse levar o que de melhor houvesse no repertório camerístico de todos os gêneros, de todas as épocas, ao público e ao industriário mineiro. “Não há gênero mau, dizia Nansen”, relembra. “Também não vejo sentido em separar uma coisa da outra. Quando você ouve uma sinfonia de Mahler, tem temas populares ali no meio. Alguns temas de Beethoven são simples como uma canção de roda. Esse limite entre erudito e popular não deveria existir”, afirma o maestro Felipe Magalhães. “Com a programação deste ano mais equilibrada, queremos fazer os públicos conversarem. As obras comentadas vêm com a intenção de desconstruir ainda mais essa estranheza em relação à música erudita, aproximá-la do público, humanizando o compositor, falando da vida dele, costumes da época. É uma forma de trazer as pessoas para a experiência da sala de concerto”, acrescenta.

18 MARÇO - Concerto de estreia > Simon Ghraichy, pianista francês

13 MAIO - Show > Vitor Santana e Sérgio Pererê (MG), canções do mar de Caymmi

1º JULHO - Concerto > Cármelo de Los Santos (PO), violinista de Porto Alegre

12 AGOSTO - Concerto > Associação Brasileira de Trombonistas (RJ), instrumentistas

23 SETEMBRO - Show > Rafael Martini (MG), compositor e multiinstrumentista traz recriações de Tom Jobim e outros

28 OUTUBRO - Show > Anderson Noise (MG), expoente da cena eletrônica e Orquestra

Localização
Teatro SESIMINAS - Rua Padre Marinho, nº 60 - Bairro Santa Efigênia
Centro-Sul
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