O encontro de três entidades forma a santíssima Trindade que rege as religiões cristãs e são três os mosqueteiros.
Na numerologia, três representa a criatividade, a comunicação, é o número dos poetas, dos atores, dos músicos, das pessoas otimistas, generosas, confiantes e positivas.
Um acorde de três sons é denominado tríade e este é o nome do show que apresenta a ideia da edificação da canção partindo de três pilares de gerações e regiões diferentes.
Tríade unirá as vozes de uma artista do norte, Jane Duboc, outra nordeste, Nathalia Bellar, e um do sudeste, Cliver Honorato, regiões que formam no mapa nacional um triângulo, e na cultura pilares de beleza, talento e ousadia.
O show, em que os artistas se reinventam e emocionam o público com canções autorais e interpretações, faz parte da agenda da mostra Experiência-Ação, que agita o circuito cultural mineiro neste mês de junho.
A apresentação será no dia 19 de junho, sábado, às 21h, na plataforma Zoom. Os ingressos podem ser adquiridos na Sympla. O primeiro encontro de Nathalia Bellar e Jane Duboc com Cliver Honorato aconteceu, respectivamente, na primeira e na terceira edição do projeto do artista mineiro “Somos um”, um show no canal do youtube do artista que reuniu artistas do Brasil e do exterior.
“O ‘Somos um’ me proporcionou encontros memoráveis, além de me proporcionar uma nova e necessária maneira de fazer arte em meio à pandemia, este projeto tão incrível, me fez encontrar essas artistas tão singulares, delicadas e talentosas”, diz Cliver Honorato.
Nathalia Bellar, cantora e compositora da Paraíba que fez parte do elenco da edição de 2017 do The Voice Brasil, trouxe para o “Somos um”, e agora para o “Tríade”, o delicioso sotaque do nordeste.
A artista lançou, em 2020, antes da pandemia, o disco “Catavento”, que conta com dez faixas de canções próprias, de outros compositores e releituras.
O disco apresenta muitas influências que vão desde a ancestralidade multicultural do Brasil, um pouco de música eletrônica pop e a música nordestina.
“Eu gosto de fazer música brasileira, entendo que o nosso país é amplo, diverso e singular. Cantar o Brasil é uma sina boa, mesmo com tantas dificuldades que nós, artistas, passamos”, diz Nathalia. A consagrada Jane Duboc é uma das vozes mais celebradas do país.
Paraense, atleta, escritora e atriz, Jane é cobiçada para cantar canções de compositores novos e dos que já tem seu espaço e sua história na mpb.
A artista gosta de estar perto do novo. “Sempre que tenho a oportunidade de cantar eu abraço. A arte me faz viva e nessa pandemia, percebemos que a cultura é a força que mantém o povo brasileiro forte e ainda capaz de sonhar.
Estar no palco, de fato ou on-line, é sempre um prazer”, atesta Jane. Neste show, que terá roteiro de Romes José Lopes, os artistas vão cantar canções um do outro, interpretar outras e apresentarão uma canção inédita, “A voz do yoga”. “A Jane nos apresentou um belíssimo poema e Nathalia e eu ficamos loucos.
O texto tem força e beleza. É atual, intenso e necessário”, observa Cliver. Nathália endossa o olhar do mineiro sobre a poesia de Jane e afirma que “o texto tem dança, tem equilíbrio e diz sobre a necessidade atual de se ter leveza. Jane conseguiu colocar o nosso desejo de paz na canção.
Será um prazer fazer a melodia dessa música e ainda ser parceria de Jane Duboc e Cliver Honorato”, atesta Nathalia. “É uma ideia de leveza e de contato. Shiva que criou essa parada dos movimentos de yoga, aí me veio essa ideia.
Tem a ver com voar, sabe? É simples, mas é leve, é para tirar o ar velho, temos que ir para frente, tem que ter leveza”, afirma a cantora e compositora Jane Duboc.