“O espaço de trabalho de Abraham Palatnik é caracterizado pelo uso de materiais industriais e ao mesmo tempo muito próximos do nosso cotidiano, aliado a um estudo radical sobre o espaço em movimento.
É resultado de uma mente espantosamente criativa e de uma práxis que se encaminha pelo modo quase artesanal de conceber as suas obras.
Esse artista dedica a sua vida a propor incessantemente novos limites para a arte.” (Pieter Tjabbes)
No próximo sábado, dia 17 de julho, às 11horas, Pieter Tjabbes um dos curadores da exposição “Abraham Palatnik - A reinvenção da pintura”, a restauradora e professora da UFMG Magali Sehn e o iluminador Kristhyan Natal, se encontram virtualmente para um bate-papo sobre o processo criativo do artista Abraham Palatnik.
“Lugar de concepção do novo e de obras artísticas que marcaram profundamente a história da arte, o ateliê de Abraham Palatnik comporta esta que é uma das grandes marcas da sua trajetória: o gosto pela artesania, em que duas atividades (artista e inventor) caminham juntas.
O rigor evidente em sua obra é sublinhado por algo fantástico, que encanta os nossos olhos em poucos instantes.
Espaço para a invenção, mas fundamentalmente ali foram realizadas operações artísticas que culminaram em um legado fundamental para a arte cinética, como é o caso dos célebres Aparelhos cinecromáticos e dos Objetos cinéticos.
É um lugar mágico que pode ser confundido com um ateliê e, também, com uma oficina.” (Pieter Tjabbes) Vale conferir.