Samba Queixinho homenageará Orquestra Filarmônica do Minas Gerais

O que é um bloco de carnaval e o que é uma orquestra?

Onde o popular e o erudito se encontram?

O popular é música simples, sem sofisticação?

O  clássico, por sua vez, é elitista e consumido exclusivamente por quem possui ouvido apurado?

Nem uma coisa nem outra. Sobretudo na cultura brasileira, onde o erudito e o popular historicamente se misturam e se complementam.

A verdade é que o erudito está mais próximo do povão do que se pode imaginar e o popular pode ser representado belamente numa orquestra.

O bloco de carnaval de rua Unidos do Samba Queixinho, desde 2009, ano em que surgiu, provoca, instiga, cutuca e promove constantemente intercâmbios culturais, mostrando para os foliões que as artes convergem, ultrapassam fronteiras e podem pertencer a todas as classes sociais.

A partir daí, é possível imaginar um desfile de rua da bateria do Unidos do Samba Queixinho acompanhado pelo chefe de naipes de corda da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais?

Já parou para pensar que o músico erudito que toca oboé e o spalla podem caminhar abraçados pelas ruas da cidade pulsante e colorida, vivendo a experiência única de ocupar a cidade.

Será que vai acontecer? Digamos que sim.

Regida pelo querido maestro titular Fabio Mechetti e dirigida por Jomar, figura de extrema sensibilidade, a Filarmônica é um dos maiores pilares da cultura em Minas Gerais.

Composta por grandes músicos do mundo inteiro, a Orquestra, além de ser uma aclamada referência da música erudita, é um exemplo vivo e incontestável de como um corpo artístico pode ser plural, harmônico e preciso, que reverbera toda a potência e a magia da música.

Por tudo isso, viva a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais!