Uma família se reúne para uma festa de aniversário em sua casa e, no decorrer do dia, segredos são revelados, memórias retomadas e relações familiares expostas.
É a partir daí que se desenvolve todo o drama dos vários personagens que fazem parte do espetáculo “Enquanto houver Vida”, apresentação de formatura dos estudantes do Curso Técnico de Teatro do Centro de Formação Artística e Tecnológica – Cefart, da Fundação Clóvis Salgado.
Dirigida pelas artistas convidadas Cláudia Assunção e Mariana Ruggiero, e escrita pela dramaturga Cris Moreira, a peça marca a retomada dos espetáculos de formatura dos estudantes da Escola de Teatro na Sala João Ceschiatti, com a presença de público.
As apresentações acontecerão entre os dias 21 de abril e 08 de maio, de quinta a sábado, às 20h, e no domingo, às 19h. A entrada é gratuita e os ingressos serão distribuídos na bilheteria do Palácio das Artes somente uma hora antes de cada apresentação.
Cada pessoa poderá pegar um par de convites. “Enquanto houver Vida” propõe à plateia uma experiência singular, a partir de um cenário realista e complexo, que remete a um espaço físico de uma casa, e uma abordagem que traz o olhar cinematográfico para o processo de construção da dramaturgia.
A montagem gira em torno de uma festa onde os personagens, que precisam lidar com os reflexos da pandemia e conflitos entre gerações e ideologias, redescobrem lugares de afeto e encaram a saudade como forma de celebração. Dentro deste contexto, o espectador poderá se identificar com a família de Rosa, a matriarca e organizadora da celebração.
Além dela, há várias outras mulheres na peça. Desta forma, a presença feminina é muito forte e fundamental para o desenvolvimento da trama. E esta força não vem apenas da existência ou da quantidade, mas da própria personalidade das personagens.
Mariana Ruggiero, uma das diretoras do espetáculo e que no início de sua carreira se formou como atriz no Cefart, comenta que “a história trabalha relações familiares a partir das quais muitos segredos vão sendo desvendados. A peça conta com a estrutura de uma família em que as pessoas têm uma ligação de muita intimidade, e inclusive discutem isso. O motivo da comemoração é o que mais incomoda os personagens.
É o primeiro encontro familiar pós-pandemia, e eles ainda estão entendendo como se abraçar, como se relacionar.
O público vai se identificar”. Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais e Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam o espetáculo “Enquanto Houver Vida”, que tem correalização da APPA – Arte e Cultura, patrocínio master da Cemig, ArcellorMittal, Instituto Unimed-BH¹, AngloGold Ashanti e Usiminas por meio das Leis Estadual e Federal de Incentivo à Cultura, além do apoio cultural do Instituto Hermes Pardini.