Luan Manzo tem apenas sete anos de idade e é bisneto da matriarca Mametu Muiande do Quilombo Manzo N’gunzo Kaiango, um dos quilombos reconhecidos pela cidade de Belo Horizonte. Ali germinam sementes e crianças, num processo educativo - a afrobetização - que afirma a organização, o coletivo, a ancestralidade e a circularidade do povo negro. As crianças no quilombo crescem sabendo-se respeitadas, e por isso Luan percorre aqui o espaço sagrado, descrevendo-o a nós com segurança, conhecimento, rigor e frescor infantil. É ele quem, com um celular em mãos, propõe este filme.
Na sessão comentada, o garoto, diretor do filme, estará acompanhado de Makota Cássia e de Bruno Vasconcelos, formado em cinema pela EICTV - Escuela Internacional de Cine y TV (Cuba), com especialização em som. Educador em processos de formação em audiovisual. Integrante de 2001 a 2016 da Associação Imagem Comunitária, grupo de pesquisa e formação em mídias, junto a diversos públicos, em especial junto a coletivos juvenis. Contribuiu para a realização de filmes junto a comunidades quilombolas, de religiões afrobrasileiras, e coletivos indígenas de cinema. É professor do Curso de Cinema da UNA.
Forma de veiculação:
YouTube da Fundação Municipal de Cultura: youtube.com/canalfmc
Site do Circuito Municipal de Cultura: www.circuitomunicipaldecultura.com.br
Classificação: livre
Acessibilidade: libras