Eventos /  Exibição la la-ticket green  /  Audiovisual

Expressionismo Alemão | Parte II – Mostra On-line

Descrição

A Fundação Clóvis Salgado, por meio do Cine Humberto Mauro (CHM), dá continuidade à mostra on-line Expressionismo Alemão, adicionando mais dez longas-metragens na programação. Na segunda parte da mostra, serão disponibilizados filmes dos diretores alemães Robert Siodmak, Edgar G. Ulmer, Ernst Lubitsch e Carl Boese, além de novos longas dos diretores comtemplados na Parte I: Robert Wiene, Friedrich Wilhelm Murnau, Paul Leni, Fritz Lang e Georg Whilhelm. O programa integra o projeto Palácio em Sua Companhia, e tem o objetivo de continuar garantindo ao público o repertório do Cine Humberto Mauro durante o período de isolamento social, de forma acessível e segura. Esta mostra tem correalização da Appa – Arte e Cultura.

As tradicionais sessões do CHM continuam em versão on-line, disponibilizadas no Site da Fundação Clóvis Salgado. Estão previstas também sessões especiais das tradicionais mostras História Permanente do Cinema e Cinema e Psicanálise, que contarão com a exibição on-line ao vivo, pelo YouTube da FCS, de um longa seguido de comentários de especialistas.

A mostra Expressionismo Alemão possui curadoria conjunta de Bruno Hilário, Vitor Miranda, Mariah Soares, Matheus Pereira e Júlio Cruz. A primeira parte da mostra, que continuará em cartaz, exibe filmes mudos que consagraram o estilo, como O Gabinete do Dr. Caligari (1920), Nosferatu (1922) e Metrópolis (1927). Na segunda parte da mostra, os longas aprofundam a discussão em relação ao movimento a partir de obras menos difundidas. O conjunto de filmes estará disponível até o dia 8 de setembro.

Sociopolítica e identidade – O movimento expressionista alemão emergiu entre a Primeira e a Segunda Guerra Mundial, no período de 1919 até 1933 (República de Weimar). Após o conflito da Primeira Guerra, e pelas restrições impostas pelo Tratado de Versalhes, a sociedade alemã convivia com um forte sentimento de desesperança e intensa crise econômica. Despontado pela poesia e pela pintura no início do século XX, o expressionismo também teve forte representação no teatro, na arquitetura e no cinema mudo.

Nesse contexto, cineastas construíam narrativas que buscavam apreender a angústia e o pessimismo da época. Segundo Mariah Soares, “os filmes expressionistas são compostos por cenários distorcidos, enigmáticos, e pelo uso de luzes e sombras muito contrastadas na fotografia, gerando um aspecto fantasioso. Todos os elementos estéticos contribuíam para narrativas mais sombrias, que representavam a visão de mundo não só dos cineastas, mas de uma população que havia passado por um período traumático de desgaste social e econômico”.

Ainda segundo Soares, “os filmes expressionistas se opunham, em sua grande maioria, ao mundo burguês e ao trabalho mecânico, sendo uma forma de expressão que tratava fortemente de questões sociais, emocionais e psicológicas”. De grande influência na história do cinema, as produções alemãs do início do século XX estabeleceram bases para dois grandes gêneros do cinema moderno: o filme de terror e o filme noir.

História Permanente do Cinema Especial | Cinema e Psicanálise – O filme M, o Vampiro de Dusseldorf (1931), programado para o dia 28 de agosto, será comentado por um integrante da Escola Mineira de Psicanálise. A sessão será ao vivo, às 17h, transmitida pelo Youtube da FCS, com comentários após a exibição.

Localização
online
Horários
a
Programação conta com mais dez longas do movimento cinematográfico e sessão ao vivo da série Cinema e Psicanálise.
Projeto da FCS, Palácio em Sua Companhia, exibe PARTE II da mostra de cinema sobre o EXPRESSIONISMO ALEMÃO.
Entrada
Gratuito
Você também pode se interessar