O CURA 21 é também um gesto de memória. “Por tentarem apagar nossa história, invisibilizar nossos mortos, invocamos os guardiões da cultura e da vida.
O festival se despede da Rua Sapucaí e parte para Praça Raul Soares, uma das referências de Belo Horizonte, encruzilhada de diversos caminhos, afetos, culturas e experiências. Na praça, o público estará no centro e as novas empenas – 3 no total - serão como entidades, que nos olham e nos guardam.
O festival esse ano aborda a importância seminal desse rio — com seu protagonismo na vida de plantas, animais e pessoas —, das águas e das florestas, bem como a de seus povos guardiões, os povos originários da América do Sul.
Sobre o Cura
O Circuito Urbano de Arte realizou sua quinta edição em 2020, completando 18 obras de arte em fachadas e empenas, sendo 14 na região do hipercentro da capital mineira e quatro na região da Lagoinha, formando, assim, a maior coleção de arte mural em grande escala já feita por um único festival brasileiro.
O CURA também presenteou BH com o primeiro e, até então único, Mirante de Arte Urbana do mundo. Todas as pinturas podem ser contempladas da Rua Sapucaí.