Com métrica, mote e glosa
Vai se tecendo um cordel
Memória, crítica e história
Bem cabem em seu papel
Poema e Patrimônio
Ouro e pedra feito anel.
(Madu Costa)
O poema de cordel atravessa séculos de existência, numa herança europeia bem adaptada ao gosto brasileiro. Inquietações sobre sua estética e reinvenções do gênero, na escrita e na leitura, serão tema desta mesa.
Jarid Arraes (SP) e Paola Tôrres (Fortaleza); mediação: Olegário Alfredo (BH)
Jarid Arraes nasceu em Juazeiro do Norte, na região do Cariri (CE), em 1991. É escritora, cordelista, poeta e autora do premiado Redemoinho em dia quente (Editora Alfaguara), vencedor do APCA de Literatura na Categoria Contos, do Prêmio Biblioteca Nacional e finalista do Prêmio Jabuti. É também autora dos livros Um buraco com meu nome (editora Alfaguara), As lendas de Dandara (Editora Cultura) e Heroínas negras brasileiras em 15 cordéis (Editora Seguinte). Atualmente vive em São Paulo (SP), onde criou o Clube da Escrita para Mulheres, e tem mais de 70 títulos publicados em literatura de cordel.
Paola Tôrres é médica, professora universitária, escritora, compositora, cordelista e seu lema é: medicina, cordel e cantoria são remédios que vieram para curar. É autora de vários folhetos de cordel abordando temáticas ligadas à medicina e ao câncer e do livro Andei por aí – Narrativas de uma médica em busca da medicina, prefaciado pelo médico Drauzio Varella, que junto com a autora gravou a série Sertão de Dentro, que pode ser assistida no YouTube.
Olegário Alfredo é poeta, cordelista, haicaísta e xilogravurista. Membro titular da ALTO – Academia de Letras de Teófilo Otoni (MG) e ABLC – Academia Brasileira de Literatura de Cordel. É autor de vários livros publicados em diferentes editoras.
Data: 13/8
Horário: 19h30
Classificação: livre
Público-alvo: jovens e adultos
Recursos de acessibilidade: libras
Transmissão: YouTube – Ative o lembrete