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Leitura do livro infantil "Tic-Tic: o elástico invisível do coração"

Descrição

A convite do BREAC (Brazilian Educational and Culture Centre), Graziela Andrade fará a leitura ao vivo de seu livro infantil "Tic-Tic: o elástico invisível do coração", no próximo sábado dia 25 de julho. A live acontece às 9h no Brasil e às 13h na Inglaterra, pois recebe também os brasileirinhos que moram além-mar.

A ideia da leitura internacional é justamente contribuir com as ações de POLH (Português como Língua de Herança) dando acesso a nossa cultura e literatura às crianças bilíngues. Em especial, o "Tic-Tic", livro que trata de saudades, amor e distanciamento, pode também ser uma ótima ferramenta para os familiares conversarem com as crianças sobre os tempos de pandemia.

A live será transmitida pela plataforma Zoom. O link para assistir é aberto ao público em geral, gratuito e está disponível no Instagram da editora @acolaeditora. Sobre o livro “Tic-Tic: o elástico invisível do coração” (Acolá Editora) surge a partir de uma experiência materno-afetiva, da autora Graziela Andrade. Na história, a filha Liz revela um “segredo” contado por sua mãe para que elas possam se distanciar sem tristeza. Trata-se de um elástico invisível nascido no coração delas e que, assim, permite que elas possam ir e vir com a garantia de não se perderem uma da outra.

As poéticas ilustrações, em aquarela, são da artista portuguesa Maria Rocha e criam uma atmosfera sensível que conversa com a fantasia e alegria das crianças. A autora conta que a ideia do livro surgiu a partir de uma história que criou para a filha quando ela entrou na escola, aos dois anos. “Nessa idade as crianças têm muito medo da mãe sumir. Quando saímos de perto elas acham que nunca mais vamos voltar! Imagina a angústia desses pequenos que não conseguem elaborar e falar sobre isso. Ela amava a escola, mas se agarrava em mim, fazia birras homéricas e eu tentava de tudo.

Até que um dia me veio essa ideia, eu disse pra ela que a gente tinha um elástico invisível que ligava nossos corações e que quando eu ia embora o elástico esticava bastante, mas sempre me puxava de volta e, por isso, ela nunca ia me perder. Eu tinha que dar a ela essa garantia. A partir daí o Tic-Tic entrou na rotina da família. De uma simples ida à padaria a uma viagem além-mar, a gente se abraçava apertado e pronunciava a palavra mágica: Tic-Tic! Isso significava que o elástico estava ligado e cada um podia ir para o seu lado! Ele se tornou a garantia do retorno de quem se ama. É sublime a fantasia aos dois anos de idade”, explica Graziela Andrade.

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