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Circuito Cultural UFMG - Novembro Negro 2020

Descrição

Em 2020 o Novembro Negro da UFMG relembra que Ser Negra(o)(e) é motivo de Orgulho! Descobrir-se como parte de um grupo racial vulnerabilizado, alvo das diversas formas de violência e opressão tecidas pelo racismo, nem sempre é algo fácil. Geralmente é um processo marcado por violação de direitos e negação do próprio corpo, da própria identidade. Até que… Surge o momento de enegrecer para renascer! No interior do Ser (que se constrói individual, mas também coletivamente), o que estava oprimido, torna-se potência!

Em um movimento de reconhecimento de nós mesmos, da nossa origem, da beleza de nossas marcas resgatamos a nossa estima, ao mesmo tempo em que rompemos com padrões estéticos, culturais, políticos que nos inferiorizam e desumanizam. Fortalecer a nossa identidade faz parte da luta! Uma Ação Afirmativa, por excelência, que reivindica o direito de ser quem somos, com toda nossa pluralidade. É este Orgulho deste Novembro Negro 2020 para que ele reverbere em todos os outros meses, em todas as esferas: da mais íntima às esferas da vida social que insistem em (re)produzir o racismo. 

Programação:

04/11: Adriana Araújo: Nascida na Pedreira Prado Lopes, região berço do samba de BH, a cantora traz um show imperdível para o Circuito Cultural UFMG da próxima semana, abrindo as comemorações do Novembro Negro por aqui. No pocket show, Adriana canta músicas do seu próximo CD, além de clássicos do samba nacional que remetem à negritude e ancestralidade da população negra.

11/11: ‘Quando a negrice floresce’ mostra, através de poemas, leituras e contação de histórias, as palavras que levaram Fabiana Brasil a se descobrir uma mulher negra. A atriz e contadora de histórias parte das percepções de seu próprio florescimento nessa apresentação que estreia na próxima quarta-feira, no canal da Diretoria de Ação Cultural no YouTube.

18/11: Azzula é uma das potentes expressões artísticas do cantor, compositor, ator e drag queen Sam Luca. No show “Som e ar”, ela apresenta canções autorais e cânones da MPB, acompanhada pelo músico e instrumentista André Resende. Ecoar as brasilidades cantando sobre diversidade, respeito, negritude e pluralidade afetiva é sua marca registrada.

25/11: A apresentação do grupo de teatro gira em torno da suposta criação de um produto para pele negra, que abre chamado para que agências de publicidade encontrem perfis ideais para sua divulgação. No dia da realização do trabalho, surgem vários questionamentos diante da diversidade das modelos e da descoberta sobre a realidade da proposta a ser lançada. Com mais de dez anos de existência, o grupo e suas atrizes moradoras do Aglomerado da Serra exploram em suas peças temas ligados aos direitos humanos e à realidade social das periferias. Seus trabalhos costumam abordar questões de gênero relacionadas à desconstrução de estereótipos.

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a
Entrada
Gratuito
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