Fotografia do artista Bnegão em um cenario urbano à noite. Ele está posando para a foto que tem close em seu rosto. ele é um artista negro, cabelos crespos e cutos. Usa um ócilos escuros.
Leco de SOuza/divulgação

Reggae, Rap, Hip-Hop, intervenções circenses no Centro Cultural Jardim Guanabara

No sábado, dia 23, o Circuito Municipal de Cultura, em parceria com os Centros Culturais em Rede, leva ao Centro Cultural Jardim Guanabara muita música, discotecagem e intervenções artísticas. A programação, presencial e gratuita, terá os shows Flores na Guerra, do UaiSS (BH), e "BNegão Bota Som", do rapper BNegão (RJ), além das intervenções circenses "As aventuras de potássio", do Circo Banana Caturra (BH), e a performance "Labirinto", dos bailarinos Eliatrice Gischewski, Glaydson Oliveira e Samuel Samways. O acesso ao evento é livre a partir das 14h, sujeito à lotação do espaço. A iniciativa segue os protocolos de prevenção à Covid-19 vigentes em Belo Horizonte: para acesso ao evento é obrigatório uso de máscara e apresentação do cartão de vacinação que comprove a segunda dose da vacina. Para mais informações acesse www.circuitomunicipaldecultura.com.br.

 

A programação é uma realização do Circuito Municipal de Cultura com os Centros Culturais em Rede, da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação Municipal de Cultura, em parceria com o Centro de Intercâmbio e Referência Cultural (CIRC).

 

A atividade faz parte da série de eventos idealizados a partir do levantamento de demandas junto às Comissões Locais de Cultura para levar aos Centros Culturais de Belo Horizonte atividades que dialoguem com os territórios em que estão localizados. De acordo com Bárbara Bof, Diretora de Promoção dos Direitos Culturais da Fundação Municipal de Cultura, "ao garantir o envolvimento da população na definição da programação dos centros culturais, abrimos um campo de fortalecimento dessa instância de participação em relação às políticas públicas culturais e os diversos territórios da cidade. A relação do Centro Cultural Jardim Guanabara com o grupo UAISS (Uai Sound System) é referência para os demais centros culturais municipais, na medida em que os artistas do grupo são protagonistas de ações de grande importância para o espaço e para o território".

 

Programação

 

O evento, voltado para o Reggae, Rap e Hip-Hop, reafirma a vocação do Centro Cultural Jardim Guanabara para a produção musical, especialmente nestes estilos. Ao longo dos anos, as oficinas oferecidas pelo espaço fomentaram a criação de expressões artísticas como as da banda de Reggae e Rap alternativo Uaiss (BH). A banda, que nasceu em 2006, inclui gêneros musicais como Rap, Reggae, Raggamuffin e Dancehall. O Centro Cultural desenvolveu uma consistente parceria com o grupo e juntos realizam uma série de atividades, como shows e intervenções, que mobilizam um público diverso. O Uaiss (BH) integra a programação do evento no sábado, dia 23. A banda apresenta seu trabalho mais recente, o show “Flores na Guerra” com a participação especial do multiartista Hyper (BH).

 

Ao longo da discotecagem da banda, o Circo Banana Caturra (BH) apresenta "As aventuras de Potássio" com diversas intervenções circenses do Palhaço Potássio, interpretado por Lucas Aguiar. Com muito malabarismo, equilíbrio, improviso e interação, o multiartista desenvolve diferentes técnicas para brincar e interagir com o espaço criando, mesmo sem lona, uma atmosfera do circo.

 

Já o rapper BNegão, nome à frente do Planet Hemp e da BNegão & Seletores de Frequência, duas importantes bandas brasileiras, chega ao Circuito com a proposta de discotecagem libertária e som afrofuturista. "BNegão Bota Som", show de discotecagem, é denominado pelo rapper como informação dançante e sonora baseada no BASS nacional atual e no TOTAL Dancehall, made in Jamaica, e no AfroFuturismo.

 

Dando continuidade à programação, na performance "Labirinto", os bailarinos Eliatrice Gischewski, Glaydson Oliveira e Samuel Samways atravessam o espaço do evento sobre uma roda, flutuando e dançando sobre monociclos elétricos. Em uma mistura que une a dança ao menor meio de transporte do mundo, eles exploram a arquitetura do local e brincam com o equilíbrio de seus corpos.