Formações na Pampulha - Inventariar para reinventar: patrimônio gráfico urbano, da cidade ao papel

O projeto “Formações na Pampulha” é uma ação integrada entre os museus municipais da Pampulha, com o objetivo de realizar encontros de formação com professores, educadores, estudantes e interessados nas áreas do Patrimônio, das Artes, da Arquitetura, do Paisagismo, do Design e da Educação. A programação dialoga com as exposições e os acervos apresentados pelos equipamentos culturais e o Território gerando, assim, experiências, investigações e reflexões sobre as temáticas que compõem a Paisagem Cultural do Conjunto Moderno da Pampulha.

Em outubro, a programação do Pampulha Território Museus conta com o encontro “Inventariar para reinventar: patrimônio gráfico urbano, da cidade ao papel”, com a artista e pesquisadora Fernanda Goulart. O evento integra o ciclo de formações de 2021 e propõe uma reflexão acerca da memória gráfica urbana e como a salvaguarda das grafias ornamentais inscritas na cidade nos possibilita rememorar, atualizar e valorizar a cultura popular, moderna, urbana e arquitetônica que sobrevive aos tempos de demolição.

Para tal, a artista propõe uma breve incursão em duas de suas pesquisas mais recentes: “Urbano Ornamento: um inventário de grades ornamentais (e outras belezas)” e “A cidade e sua lírica geometria decorativa”, que visam promover, através de viés experimental e transdisciplinar, uma singular interação entre os campos da Arquitetura, das Artes Visuais e do Design Gráfico. Parte do trabalho “Urbano Ornamento” (2014) está atualmente em cartaz na exposição “Gráficografia”, do Museu de Arte da Pampulha, em curso na galeria do edifício-sede do Museu Histórico Abílio Barreto. 

A atividade é on-line e gratuita, e os interessados devem fazer inscrição pelo link https://cutt.ly/HRetYRP até às 18h, do dia 20 de outubro. Os participantes receberão certificado pós-evento.

O Pampulha Território Museus é uma realização da Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação Municipal de Cultura, e do Instituto Periférico. A atividade acontece respeitando todos os protocolos de combate à Covid-19 vigentes em Belo Horizonte.