Recorte da exposição Marcel Gautherot
Foto: Tarcísio de Paula

VÍDEOS APRESENTAM EXPOSIÇÕES QUE INTEGRAM PROJETO PAMPULHA TERRITÓRIO MUSEUS

As exposições realizadas pelo projeto Pampulha Território Museus são o tema dos três vídeos que apresentam aspectos relacionados à elaboração e execução das mostras, como os processos curatoriais, a seleção de acervos, a expografia e os processos educativos. Eles estão disponíveis no site do projeto e apresentam as exposições "Marcel Gautherot - registros modernos da invenção da Pampulha: depois e além", na Casa do Baile - Centro de Referência de Arquitetura, Urbanismo e Design, “Outras habitabilidades”, no Museu Casa Kubitschek, e “Gráficografia”, com acervo do Museu de Arte da Pampulha.

O primeiro vídeo, sobre a exposição "Marcel Gautherot - registros modernos da invenção da Pampulha: depois e além", exibe depoimentos do curador, Marconi Drummond, do coordenador do espaço, Cássio Campos, e da educadora museal, Daniela Tameirão. Eles apresentam um recorte das obras que estão em exposição, pertencentes ao fotógrafo franco-brasileiro Marcel Gautherot, cujo olhar capturou de forma singular as manifestações materiais e imateriais da cultura e do patrimônio brasileiros, incluindo o Conjunto Moderno da Pampulha. Esse acervo, pouco conhecido em Belo Horizonte, pertence ao Instituto Moreira Salles e a exposição pode ser considerada uma das primeiras dedicadas inteiramente ao trabalho de Gautherot na cidade. O vídeo mostra, ainda, os desafios da realização da exposição e as oportunidades de proveito para os diversos públicos.
O acervo continua aberto ao público até 3 de julho de 2022.

O diálogo da casa modernista projetada por Oscar Niemeyer com outros modos de morar, arquiteturas e expressões artísticas diversas constituíram a essência da exposição "Outras Habitabilidades”, tema do segundo vídeo. A mostra articulou obras contemporâneas, arte indígena e objetos de design com os móveis originais dos anos de 1950, que pertenceram a Juracy Guerra, antiga proprietária da casa, apresentou os contextos históricos, culturais e políticos que caracterizam o território da Pampulha. A casa, projetada nos anos de 1940 para o então prefeito da capital mineira, Juscelino Kubitschek, é considerada a primeira obra do acervo pela sua arquitetura. 

E quem não visitou a exposição “Gráficografia”, que foi exibida no Museu Histórico Abílio Barreto (MHAB), pode conferir pelo terceiro vídeo a potência dos acervos gráficos que integram o acervo do Museu de Arte da Pampulha. Pela mostra, foi possível percorrer os diálogos entre artes visuais e o design, com destaque para as linguagens e manifestações gráficas contemporâneas e suas influências no tecido urbano e social de Belo Horizonte.