Bolsa Pampulha - 2024 - MAP

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Museu de Arte da Pampulha

Implantado nos anos 40, o prédio que hoje abriga o Museu de Arte da Pampulha foi a primeira obra concluída do conjunto arquitetônico da Pampulha, projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer. Composto pelo Cassino da Pampulha, Casa do Baile, Iate Clube e Igreja São Francisco de Assis, o conjunto é parte integrante do projeto de modernização da nova capital mineira, implementado pelo prefeito Juscelino Kubistchek. Com a proibição do jogo no Brasil, em 1946, o cassino encerrou sua atividade. Em 1957 foi criado o Museu de Arte de Belo Horizonte, atual Museu de Arte da Pampulha.

A atuação do MAP ao longo dos anos é ponto chave para o entendimento da história da arte em Minas Gerais, assim como das diferentes manifestações artísticas que se apresentaram no cenário brasileiro desde sua fundação. Contribui, portanto, de forma decisiva, para a formação não só das novas gerações de artistas, como também do grande público de aproximadamente setenta mil pessoas que visitam anualmente o Museu, oriundas de todas as cidades do estado, do Brasil e do exterior.

Com uma coleção formada em sua maioria por doações e premiações resultantes dos salões de arte, o Museu possui um acervo de aproximadamente mil e quinhentas obras cuja união compõe um documento único dos diferentes movimentos e tendências da arte brasileira durante a segunda metade do século XX. Fazem parte de seu acervo nomes importantes da arte brasileira, como Alberto da Veiga Guignard, Amilcar de Castro, Cildo Meireles, Franz Weissmann, dentre outros artistas. Destacam-se também as esculturas que estão instaladas em caráter permanente no jardim projetado pelo paisagista Roberto Burle Marx como “Carmela” do artista polonês August Zamoyski, “O Abraço” de Alfredo Ceschiatti, “Pampulha” de  José Pedrosa, “Sono” de Solange Pessoa e a obra “A Porta” de Amilcar de Castro.

Em 2016, o Conjunto Moderno da Pampulha, do qual o Museu de Arte da Pampulha faz parte, é reconhecido como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco). Atualmente, o edifício do Museu encontra-se fechado para restauro, mas o MAP mantém seus programas, projetos e ações ativos.

Entre as ações em andamento destaca-se o programa de arte-residência Bolsa Pampulha, promovido pelo MAP desde 2003. O Bolsa Pampulha concede bolsas a artistas em início de carreira, que fixam residência em Belo Horizonte durante um período, e recebem acompanhamento de formação e curadoria.

A difusão de todos os trabalhos se dá através das ações educativas realizadas dentro e fora do Museu, com crianças, jovens, adultos, grupos de terceira idade, portadores de necessidades especiais, professores, entre outros.

O MAP possui ainda a Biblioteca e o Centro de Documentação e Referência. Com ênfase nas artes visuais, seu acervo bibliográfico e documental conta com livros, catálogos de exposições, periódicos, cartazes, impressos e hemeroteca.