Festivais C M - FAN

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Foto: Paulo Oliveira

Política de Festivais 

Os Festivais Culturais Municipais são realizados pela Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação Municipal de Cultura. 

São pautados por diretrizes ligadas à democratização do acesso à arte e à cultura, por meio de uma programação diversificada e transversal; à promoção das produções artísticas e culturais locais; e ao processo de formação de público e plateias para as diversas linguagens artísticas. As ações dos Festivais contemplam diferentes eixos, tais como difusão, formação, reflexão, intercâmbio e circulação, e colaboram para a qualificação da produção cultural local, nas perspectivas artística e técnica, bem como para a inserção da cidade de Belo Horizonte no calendário de eventos nacionais e internacionais.

À luz do Marco Regulatório de Organizações da Sociedade Civil – MROSC (Lei 13019/2014, regulamentada em âmbito municipal pelo Decreto 16.746, de 10 de outubro de 2017), estabeleceu-se a possibilidade de solidificar e dar mais transparência às parcerias entre poder público e sociedade na realização dos Festivais. É uma conjugação de esforços para a otimização da lógica operacional, em benefício do fortalecimento das políticas públicas, cujo êxito, consequência e perenidade demandam, fundamentalmente, o engajamento e participação da sociedade civil. A colaboração entre o Estado e as OSCs aponta direções e cria novos consensos e prioridades, contribuindo para a superação de desafios sociais complexos. Ao mesmo tempo, as próprias organizações são fortalecidas, consolidando o campo democrático no país.

Festival de Arte Negra de Belo Horizonte

O Festival de Arte Negra de Belo Horizonte – FAN BH, instituído pela Lei nº 10.919, de 17 de março de 2016, é parte integrante da política pública de cultura do município, considerado um dos maiores eventos dedicados à valorização e à difusão da arte de matriz africana na América Latina. Suas referências articulam as raízes ancestrais dessa cultura às expressões da sua contemporaneidade, dedicando-se a fortalecer as matrizes tradicionais africanas, que são de alguma forma ainda preservadas, e aquelas resultantes do contato com outras culturas.

Com periodicidade bienal, o Festival compreende uma ampla programação cultural, marcada pela diversidade de linguagens artísticas e pela participação de artistas, grupos e pesquisadores da arte e da cultura negra. Desde 1995, atua como um importante instrumento para valorização de manifestações culturais diversas, impulsionando a formação da rede de um mercado local e fomentando a inserção de artistas da cidade em variados circuitos culturais.

Ao longo de sua trajetória, o Festival tem se consolidado como um importante fórum de encontro entre artistas locais, nacionais e internacionais para compartilhar ideias, procedimentos, perspectivas e técnicas sobre a Arte Negra. A programação é gratuita e composta por atividades de formação, ações reflexivas, intercâmbios, apresentações artísticas, exposições e mostra de filmes, além de encontros no OJÁ – Mercado das Culturas, espaço que conta com empreendedores de arte, artesanato, culinária, literatura, moda e beleza. 

Além disso, o caráter internacional da programação do Festival corrobora com a formação e com intercâmbios artísticos, e consolida o nome de Belo Horizonte na realização de eventos mundiais do gênero, conectando a produção artística e cultural da cidade às diásporas negras do mundo.

 

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Memória do Festival