Política de Festivais
Os Festivais Culturais Municipais são realizados pela Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação Municipal de Cultura.
São pautados por diretrizes ligadas à democratização do acesso à arte e à cultura, por meio de uma programação diversificada e transversal; à promoção das produções artísticas e culturais locais; e ao processo de formação de público e plateias para as diversas linguagens artísticas. As ações dos Festivais contemplam diferentes eixos, tais como difusão, formação, reflexão, intercâmbio e circulação, e colaboram para a qualificação da produção cultural local, nas perspectivas artística e técnica, bem como para a inserção da cidade de Belo Horizonte no calendário de eventos nacionais e internacionais.
À luz do Marco Regulatório de Organizações da Sociedade Civil – MROSC (Lei 13019/2014, regulamentada em âmbito municipal pelo Decreto 16.746, de 10 de outubro de 2017), estabeleceu-se a possibilidade de solidificar e dar mais transparência às parcerias entre poder público e sociedade na realização dos Festivais. É uma conjugação de esforços para a otimização da lógica operacional, em benefício do fortalecimento das políticas públicas, cujo êxito, consequência e perenidade demandam, fundamentalmente, o engajamento e participação da sociedade civil. A colaboração entre o Estado e as OSCs aponta direções e cria novos consensos e prioridades, contribuindo para a superação de desafios sociais complexos. Ao mesmo tempo, as próprias organizações são fortalecidas, consolidando o campo democrático no país.
Virada Cultural de Belo Horizonte
Uma jornada de vinte e quatro horas ininterruptas de programação artística e cultural, contemplando as diversas linguagens: música, teatro, dança, artes visuais, performance, gastronomia, moda, manifestações da cultura popular, intervenções urbanas, literatura e lazer. Esta é a proposta da Virada Cultural de Belo Horizonte. Um movimento que já faz parte do calendário oficial da cidade, reunindo e apresentando o que há de melhor no cenário artístico e cultural da capital mineira e Região Metropolitana.
A Virada propõe, de forma inteligente e direta, uma discussão sobre temas ligados ao cotidiano da cidade, como o uso do espaço público, mobilidade, diversidade e novas vivências. As apresentações oficiais são gratuitas e realizadas em vários palcos espalhados pelas ruas, praças e parques do hipercentro.
Com a finalidade de ampliar o escopo de atividades oferecidas pelo evento, parcerias têm sido consolidadas com diversas instituições, teatros e equipamentos culturais, possibilitando a expansão das ações por meio da programação associada.
A Virada é, principalmente, a ocupação do espaço urbano pelo público e pelo artista, nas suas mais diversas expressões. São convidados, especialmente, artistas de rua, grupos de teatro e de intervenções urbanas, e criativos em performances dos mais variados tipos. A cada edição, também são abertas inscrições para artistas interessados em compor a programação oficial enviarem propostas, que são selecionadas por meio de comissão paritária com representantes do poder público e da sociedade civil.
Instituída por meio da Lei 10.446/2012, a Virada Cultural de Belo Horizonte, desde a sua primeira edição, em 2013, tem sido viabilizada por meio da conjugação de esforços entre a administração pública e a sociedade civil, com a compreensão de que as parcerias entre o Estado e as Organizações da Sociedade Civil qualificam as políticas públicas. O evento cresce a cada ano, contando com uma participação cada vez maior do público.