FLI - 2025 - O FESTIVAL

Content Builder

 

 

Em outubro, a Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação Municipal de Cultura, e o Instituto Periférico realizam a sexta edição do Festival Literário Internacional de Belo Horizonte – FLI BH, com programação na Biblioteca Pública Infantil e Juvenil, nos centros culturais e na Funarte-MG. 

Sob o tema DA MINHA LÍNGUA EU VEJO O MUNDO, o FLI BH celebra as diversas línguas faladas no Brasil, tomando-as como ricas experiências de identidade, memória, fabulação e resistência, reconhecendo as línguas como patrimônio coletivo de todos os brasileiros, de diferentes idades, regiões e contextos sociais.

Vasta e diversa, a programação do evento promove a leitura e a escrita e valoriza o diálogo entre distintas expressões artístico-culturais e conhecimentos interdisciplinares que convidam os participantes a ler, contar, desenhar, ouvir e criar histórias que nos ajudam a entender quem somos, como vivemos e nos relacionamos. 

Palestras, mesas de debate, oficinas, leituras dramáticas, rodas de leitura, narrações de histórias, ciclos de debate, performances de ilustração, espetáculos cênico-musicais, saraus, uma exposição com o tema do evento, sessões de autógrafo e uma feira de livros se oferecem como oportunidade para encontros entre autores, pesquisadores, editores, livreiros, artistas e, claro, leitores. 

As parcerias com a Mostra do Livro Latino-Americano – MOLLA e com o Fórum Nacional de Bibliotecas Escolares incrementam a programação do FLI BH, trazendo para o evento importantes debates sobre a cena criativa e editorial no continente sul-americano e sobre políticas públicas na área de livro, leitura, literatura e bibliotecas. 

A homenagem a Maria Antonieta Antunes Cunha festeja uma trajetória de décadas dedicada ao livro, à literatura, à infância e às políticas culturais em diferentes áreas de atuação, como a docência, a pesquisa, a escrita, a edição e a gestão pública. Na esteira das homenagens já feitas a Carlos Drummond de Andrade, Laís Corrêa de Araújo, Adão Ventura, Maria Mazzarello e Lélia Gonzalez, o FLI BH reconhece e exalta a importância de Antonieta Cunha na história do livro e da leitura em Belo Horizonte e no Brasil.

E nas comemorações dos cinquenta anos do mais antigo e longevo prêmio literário brasileiro dedicado à criação literária para crianças e jovens, o João-de-Barro, realizado desde 1974 pela Prefeitura de Belo Horizonte, recebe a autora Aline Abreu, que em 2016 foi premiada com o livro Quase ninguém viu, como ilustradora convidada desta edição. 

Dez anos depois de sua primeira edição, o FLI BH, que é gratuito, inclusivo e para todas as pessoas, se afirma na cena literária nacional e fortalece a política cultural da cidade, contribuindo para o cumprimento do Plano Municipal de Leitura, Literatura, Livro e Bibliotecas de Belo Horizonte (Lei 1.641/2023). 

Conheçam a programação, venham e tragam as crianças! Esperamos vocês!

 

 

 

A sexta edição do Festival Literário Internacional de Belo Horizonte - FLI BH celebra as línguas faladas no Brasil, tomando-as como experiências de identidade, memória, fabulação e resistência. E reflete sobre o caráter de opressão, silenciamento e violência que, também na língua, marca o cotidiano de muitos grupos sociais. As línguas brasileiras são patrimônio coletivo de crianças, jovens e adultos; de habitantes das pequenas, médias e grandes cidades, e de moradores de áreas rurais; das ocupações, das favelas e do asfalto; de amarelos, brancos e negros; de povos indígenas e comunidades quilombolas; de imigrantes e refugiados; de pessoas com deficiências; de pobres e ricos. Escrevemos, contamos, ouvimos e partilhamos histórias, afirmamos nossas crenças, disputamos visões de mundo e atuamos politicamente com a língua. E dela vemos e interrogamos o mundo. 

O 6º FLI BH convida toda a cidade e seus visitantes aos encontros poéticos, festivos, reflexivos e inclusivos de sua programação, que é integralmente gratuita e aberta a todas as pessoas.

 

 

HOMENAGEADA

MARIA ANTONIETA ANTUNES CUNHA é professora aposentada da Faculdade de Letras da UFMG. Em 1979, criou a Casa de Leitura e Livraria Miguilim, uma das primeiras livrarias brasileiras dedicadas exclusivamente às crianças, e em 1980 a Editora Miguilim, para a publicação de livros que privilegiassem valores estéticos e criações lúdicas para o público infantil. Em 1991, criou o projeto da Biblioteca Pública Infantil e Juvenil de Belo Horizonte e foi sua primeira diretora. Foi Secretária Municipal de Cultura de Belo Horizonte e presidente da Fundação Municipal de Cultura. Foi presidente da Câmara Mineira do Livro por dois mandatos e integrou, em duas ocasiões, o prestigioso júri do Prêmio Hans Christian Andersen, realizado pelo International Board on Books for Young People – IBBY. Em 2022 se tornou membro da Academia Mineira de Letras. É também editora e pesquisadora de literatura infantil, com vários livros publicados sobre o tema.

 

 

ILUSTRADORA CONVIDADA

ILUSTRADORA CONVIDADA

 

ALINE ABREU é escritora e ilustradora. Graduada em Artes Visuais pela FAAP/SP, é mestra em Literatura e Crítica Literária pela PUC/SP. Em 2016, venceu o Prêmio João-de-Barro, promovido pela Prefeitura de Belo Horizonte, com o livro livro Quase ninguém viu, que foi publicado pela editora Jujuba e em 2020 recebeu o selo Distinção Cátedra Unesco de Leitura. Também em 2020, a autora recebeu o troféu Monteiro Lobato, conferido pela Revista Crescer. Em 2021 e 2023, participou da representação brasileira na Bienal de Ilustração de Bratislava, na Eslováquia. Em 2022, foi finalista do Prêmio Barco a Vapor, realizado pela Fundação SM, com o juvenil Sementes de mamona, publicado em 2023 pela editora FTD. Entre outros títulos, é autora de Frida (Jujuba, 2025), Tá chegando? (Cia. das Letrinhas, 2023), Grão de arroz (Maralto, 2023) e Tem alguém em casa? (Jujuba, 2022).