MUSEU CASA KUBITSCHEK RECEBE INTERVENÇÃO ARTÍSTICA "AZULEJOS DE PAPEL" NA PROGRAMAÇÃO DO PAMPULHA TERRITÓRIO MUSEUS

A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação Municipal de Cultura, e o Instituto Periférico apresentam a atividade educativa virtual  "Azulejos de papel", com a artista Brígida Campbell. Instalada nos banheiros e closet do Museu Casa Kubitschek, a intervenção usa da técnica de lambe-lambe para colar recortes de papel que lembram os azulejos presentes nas edificações do arquiteto Oscar Niemeyer, na Pampulha, assim como fragmentos do painel do artista Paulo Werneck, situado no pátio do edifício do museu. A intervenção é um projeto criado por Brígida e Marcelo Terça-Nada, ambos integrantes do Grupo Poro. O vídeo da atividade estará disponível na galeria do site, no dia 16 de julho, às 10h. Todo o processo de gravação e produção do vídeo ocorreu respeitando todos os protocolos de prevenção e combate à Covid-19.

A ação é um recorte da exposição "Outras Habitabilidades", em exibição no Museu  Casa Kubitschek. A partir desse contexto, a atividade coloca em evidência  as diversas maneiras de ocupar e viver, mas também de produzir arte na cidade, em especial no território Pampulha. A iniciativa ainda busca ressaltar as relações entre espaço público e privado, assim como a dimensão material como referência para medir e analisar a passagem do tempo.

O vídeo também traz uma conversa com Brígida Campbell, em que ela aborda a trajetória do grupo e sua relação com a cidade e seus espaços, o processo de execução e desdobramentos de "Azulejos de papel" e faz um convite à participação do público, que além de acompanhar a atividade de modo virtual, pode visitar presencialmente a intervenção no Museu Casa Kubitschek, sempre de quarta a domingo, das 11h às 18h, mediante agendamento prévio e gratuito pelo site pbh.gov.br/reaberturamuseus. As imagens utilizadas na intervenção estão disponíveis para download AQUI. 

O Pampulha Território Museus é uma realização da Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação Municipal de Cultura, e do Instituto Periférico. 

GRUPO PORO

Brígida Campbell e Marcelo Terça-Nada formaram o grupo PORO em 2002 e, desde então, têm desenvolvido trabalhos que "buscam apontar sutilezas, criar imagens poéticas, trazer à tona aspectos da cidade que se tornam invisíveis pela vida acelerada dos grandes centros urbanos", entre outras questões relacionadas aos atos de ocupar e circular a cidade.