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  • 17º Festival de Verão UFMG
    17º Festival de Verão UFMG
    17º Festival de Verão UFMG

    Em 2023, o 17º Festival de Verão UFMG retorna ao presencial com uma programação 100% gratuita composta por conversas, oficinas, projeção de filmes com sessões comentadas e apresentações artísticas que trazem à tona reminiscências de ações culturais da UFMG produzidas durante as décadas de 1960, 1970 e 1980, anos de ditadura no Brasil, mas também de grande efervescência cultural na UFMG. 

    Vamos juntos rememorar e compor a história da Cultura na Universidade!

    Com oficinas e espetáculos gratuitos e abertos ao público, a UFMG realiza entre os dias 28 de fevereiro a 3 de março, a 17ª edição de seu Festival de Verão. 

    Diversas atrações estão programadas para acontecer no Centro Cultural UFMG, localizado no hipercentro de Belo Horizonte, como o espetáculo ‘Os orixás’ com os bonecos do Grupo Giramundo, apresentação de dança com o grupo Sarandeiros e da peça Macbeth 22, do grupo Arte em Conexão. 

    No mesmo espaço, o público também poderá participar de oficinas diversas e obter certificado de participação. As regras podem ser consultadas neste link do site do Festival.

    Acesse também a lista de oficinas que acontecem no Centro Cultural da UFMG.

    Já a programação completa do evento está disponível no link abaixo:

    https://www.ufmg.br/festivaldeverao/2023/

    Presencial

    Após dois anos com edições on-line em decorrência das medidas de proteção contra a covid-19, o Festival de Verão UFMG retoma em 2023 sua programação presencial em diferentes espaços da Universidade. 
    Além do Centro Cultural UFMG, as atividades acontecem também no Conservatório UFMG e no Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG. 

    Memória e democracia como eixo 

    Com o tema Cultura, memória e democracia: ação cultural na Universidade nas décadas de 1960 a 1980, a 17ª edição do evento busca resgatar a memória das ações culturais na Universidade nos anos de repressão militar por meio de conversas, oficinas, sessões de filmes e atrações artísticas. 

    Para Fernando Mencarelli, pró-reitor de Cultura da UFMG, a história das ações culturais na Universidade atravessa muitas décadas e conta com a atuação de diversos setores e agentes culturais, que movimentam tanto a comunidade interna quanto a externa. 
    “Neste momento, o Festival de Verão ainda reverbera a conquista da criação da Pró-reitoria de Cultura da UFMG (Procult) e dedica-se à produção de registros de memórias, filmes e exposições, relacionados a um dos momentos mais importantes para a história das ações culturais da Universidade a partir dos anos 60, um período difícil de ditadura militar no Brasil em que a cultura foi protagonista em diferentes esferas”. 

    Documentário

    Com esse propósito, entre as ações que compõem a 17ª edição do Festival de Verão está a restauração de imagens de ações culturais desenvolvidas no momento histórico em questão, coordenada por Jussara Vitória, professora da Escola de Belas Artes da UFMG.
    A restauração resultará na produção de um documentário.

    Abertura

    A abertura oficial do evento ocorre no dia 28 de fevereiro (terça-feira), às 18h30, no auditório do Conservatório UFMG (Avenida Afonso Pena, 1534, Centro), seguido da primeira sessão de diálogos da série Cultura e memória, com o tema Ações culturais e política na UFMG. 
    Em seguida, acontece a exibição do espetáculo Casulo, dos alunos do Teatro Universitário da UFMG sob direção de Fernando Limoeiro.
     


     

  • 17º Seminário da História da Cidade e do Urbanismo - 17º SHCU - 1822-2022: futuros, demolição & progresso
    17º Seminário da História da Cidade e do Urbanismo - 17º SHCU - 1822-2022: futuros, demolição & progresso
    17º Seminário da História da Cidade e do Urbanismo - 17º SHCU - 1822-2022: futuros, demolição & progresso

    No Brasil de 2022 nos confrontamos com uma pandemia global; colapsos políticos e sociais; comportamentos autoritários; o aprofundamento das desigualdades; catástrofes ambientais; crises; retrocesso de políticas urbanas. Vivemos, portanto, a demolição de horizontes. É a partir deste solo complexo, contraditório e problemático que lançamos o tema do XVII Seminário da História da Cidade e do Urbanismo: “1922-2022: futuros, progresso & demolição”

    Realizado desde 1990, o Seminário da História da Cidade e do Urbanismo - SHCU está em sua décima sétima edição. Em 2022 vivemos uma fortuita efeméride: o centenário da Semana de Arte Moderna de 1922 e o bicentenário da Independência do Brasil em 1822. Este arco é apenas um marcador temporal que será extrapolado em ambas as direções.

    Assim, os conceitos de progresso e de demolição, par dialético da nossa modernidade periférica, podem ser colocados em análise. Se hoje desconfiamos do conceito moderno de progresso e sentimos na pele a demolição em sua dimensão urbana, ambiental, social e subjetiva, nos parece necessário discutir como reabrir o futuro a partir da escavação do passado, partindo da destruição criativa do presente. Desta maneira, a história da cidade e do urbanismo nos permite, então, rememorar o passado, escrever o futuro e atualizar o presente.  

    Tal confluência temática, que abre horizontes críticos para análises sobre a cidade e o urbanismo, marca o tema do XVII Seminário da História da Cidade e do Urbanismo: “1922-2022: futuros, progresso & demolição”, a fim de pensar a história viva das cidades e do urbanismo, suas questões, acontecimentos, experiências e potencialidades. Se hoje desconfiamos do conceito moderno de progresso e sentimos na pele a demolição, nos parece necessário discutir como reabrir o futuro a partir da escavação do passado.

    Para amparar a discussão, os trabalhos serão organizados em 4 eixos:

     1) Historiografia, ideários e regimes de historicidade;

     2) Práticas, processos e institucionalidades;

     3) Cidade, política e cultura;

     4) Memória, representações, arquivos.

    Desta maneira, a história da cidade e do urbanismo nos permite, então, rememorar o passado, escrever o futuro e atualizar o presente. O evento acontecerá, presencialmente, entre os dias 05 e 09 de dezembro de 2022, na Escola de Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais.

    Programação do evento -  Acesse o link abaixo:

    https://www.17shcu.com/programacao

     

  • Imagem divulgação
    Imagem divulgação
    18ª CineBH ­– Mostra Internacional de Cinema de Belo Horizonte e 15º Brasil CineMundi – Encontro Internacional de Coprodução

    A Mostra CineBH nasceu em 2007 no bairro de Santa Tereza, um dos mais tradicionais redutos culturais da capital mineira, e foi responsável pela reabertura do Cine Santa Tereza, cinema de bairro fundado em 1944 e desativado desde 1980. Na ocasião, a Universo Produção instalou “uma operação” em tempo recorde de reconstrução do espaço físico do cinema, entreaberto provisoriamente para ser sede do evento (2007-2011) – um legado cinematográfico que motivou novas iniciativas e diálogos na comunidade, em Belo Horizonte e em Minas Gerais.

    Nestes 18 anos de percurso, o evento de cinema da capital mineira percorreu caminhos diversos, ocupou espaços e equipamentos culturais de forma inovadora e com vanguarda. Foi o primeiro evento de gestão independente a ocupar o Circuito Cultural da Praça da Liberdade, a instalar um cinema na praça no bairro Santa Tereza, a estabelecer parcerias com coletivos de produção audiovisual, a dar visibilidade para a produção independente realizada por amadores e comunidades da Grande BH, a olhar para dentro da cidade e lançar luz para as inúmeras facetas que se revelam em memórias, histórias e imagens que o fazem singular e contemporâneo.

    Em 2024, a Mostra CineBH  ocupa 8 espaços da capital mineira, de 24 a 29 de setembro – Fundação Clovis Salgado, Casa da Mostra, Cine Santa Tereza, Belas Artes, Cine Theatro Brasil Vallourec, Teatro Sesiminas, Salas de Cinema Minas Tênis Clube e Praça da Liberdade. São seis dias de programação intensa, abrangente e gratuita para todas as idades e públicos. Uma temporada audiovisual de formação, reflexão, exibição e difusão do cinema brasileiro em intercâmbio com outros países, em conexão com as outras artes e em diálogo com a cidade de Belo Horizonte. Um espaço de formação, intercâmbio, lançamento e discussão da mais significativa produção cinematográfica atual. Um espaço de perspectivas e possibilidades do cinema do presente e do futuro.

    A 18ª Mostra CineBH reúne uma seleção de mais de 90 filmes nacionais e internacionais, em pré-estreias e mostras temáticas. Coloca profissionais do audiovisual, da cultura e convidados no centro de debates, rodas de conversa, sessões comentadas. Investe na formação e capacitação de profissionais com a oferta oficinas, laboratórios de roteiros, workshops e masterclasses internacionais. Realiza sessões cine-escola, Mostrinha de Cinema, exposição e atrações artísticas.

    Reafirma seu propósito de mostrar o cinema para o mundo, promover o diálogo entre as culturas, aproximar povos e continentes, fazer a conexão do cinema brasileiro com o mercado audiovisual, realizar encontros de negócios, investir na formação, intercâmbio e cooperação internacional, construir pontes nas escolas, comunidades, redes sociais e com a cidade de Belo Horizonte e Minas Gerais.

    Integra também a programação o Brasil CineMundi – 15th International Coproduction Meeting, o evento de mercado do cinema brasileiro consolidado como um dos principais empreendimentos da indústria audiovisual e que oferece ambiente de mercado e plataforma de rede de contatos e negócios para o cinema brasileiro. O evento faz a conexão entre a produção brasileira e a indústria audiovisual.

    Em suas edições anuais, o Brasil CineMundi seleciona projetos de longas-metragens em fases variadas de concepção. Nesta edição são 38 projetos de longas-metragens em cinco categorias, em desenvolvimento: Horizonte (representam o horizonte de temas, diversidade e criação do audiovisual brasileiro), Doc Brasil Meeting (documentários), Foco Minas (projetos de Minas Gerais) e Paradiso Multiplica (no segundo ano de parceria com o Projeto Paradiso, incubadora de talentos). A quinta categoria, Wip – Primeiro Corte, é dedicada a projetos em fase de finalização (work in progress).

    A cada edição, a Mostra CineBH e o Brasil CineMundi renovam o compromisso de estabelecer parcerias produtivas a favor do cinema brasileiro, criando oportunidades de negócios, de inserção de projetos e profissionais brasileiros em eventos de mercado e festivais internacionais. Marcam um tempo sublime de ideias, encontros, crítica e discussões. Iniciativas que contribuem positivamente para aproximar povos e continentes, estabelecer o diálogo entre as culturas, ampliar possibilidades de inserção do cinema brasileiro no mercado global.

    Vamos seguir juntos e fortes, acreditando na ousadia e na inovação em um cenário de transições e transformações, em que a persistência e a determinação são ingredientes que ampliam as possibilidades de potencializar e fazer com que a nossa cultura chegue a todos os cantos do Brasil e do mundo.

    Este empreendimento audiovisual conta com a participação dos profissionais do audiovisual e da cultura, imprensa, lideranças, comunidades e público em geral e é viabilizado graças à participação de empresas e parceiros comprometidos com a cultura no Brasil, que acreditam na soma de esforços para a construção da cidadania em seus significados, conceitos e efeitos multiplicadores. Nossa gratidão a todos que fazem esta edição ser uma realidade.

    Diante da sua tela e de seus olhos serão descortinadas infinitas possibilidades e histórias que podem se tornar fermento para novas frentes de atuação, visão, afetos, diálogos e reinvenção em tempos de redes em expansão. Vamos seguir conectados. O audiovisual está em movimento, faz parte da nossa vida, integra a vida social, é estratégico para o desenvolvimento de uma nação.

    Temática: O CineBH chega a 2024 com uma clareza. Dedicar sua programação de filmes ao cinema latino americano, como temos feito desde 2022, é enfrentar imagens e situações de poderes e de fragilidades. Esse universo próprio do cinema, que engloba artistas e sociedades do sul, do centro e do norte das Américas, do Uruguai ao México, passando pelas especificidades do Caribe, é um terreno movediço e inconstante, com alternâncias entre boas e péssimas marés, com ventos oxigenantes e ciclones destruidores, a variar conforme os países e os momentos desses países. Há fases de luto e de luta, de celebração e de confronto. Estados do Cinema Latino Americano, nossa temática da 18ª edição, nasce dessa inevitável constatação.

    Homenagem: A 18ª CineBH presta homenagem à cineasta paulista Anna Muylaert, uma das vozes mais marcantes do cinema brasileiro contemporâneo – não apenas pela qualidade artística de suas obras, das quais ela mantém total controle inclusive por também ser roteirista, mas também pela capacidade de provocar reflexão e discussão sobre temas relevantes.
    CINEBH MOSTRA A AMÉRICA LATINA!