O Festival IMuNe realiza sua edição 2022 junto com a primeira edição da SeMPre (Semana de Música Preta), como parte da programação do evento que promove e destaca o protagonismo negro na música.
O Festival acontece em dois momentos, com programação presencial, entre os dias 31 de outubro e 2 de novembro, em Belo Horizonte, ocupando espaços como CJR (Centro de Referência das Juventudes), Odeon Hub e outros lugares da cidade.
E, em ambiente online, no dia 23 de novembro, com transmissão dos shows no metaverso.
A apresentação do festival no metaverso é um dos grandes destaques da edição, o IMuNe levará seus shows para dentro da Cidade Alta – maior ambiente do metaverso do Brasil.
Será o primeiro festival de música preta a ser transmitido dentro deste universo digital no mundo.
Com este passo, o festival espera criar pontes com o universo gamer, além de fomentar o debate sobre a presença e o acesso de pessoas pretas ao metaverso.
A programação presencial está repleta de atividades para músicos e profissionais do setor, com palestras, pitchings, mentoria online e showcases.
A SeMPre receberá compradores, programadores, festivaleiros, agentes e outros profissionais do setor de várias partes do Brasil. As atividades também são abertas ao público, o credenciamento pode ser feito na hora.
O IMuNe promove shows variados, primeiro dedicado aos showcases (no dia 1/11, véspera de feriado), que entre os convidados pela curadoria, apresentará A Quadrilha, Azzula, Gui Ventura, Josy.Anne, Tom Nascimento e Bela Maria.
E, encerrando a programação (no dia 2/11), traz o rapper Djonga, que acaba de lançar o disco “O Dono do Lugar”, a multiartista Bia Nogueira, Raphael Sales, Cleópatra, Maria Baldaia, o rapper e digital influencer Guxta e Afronta MC.
A cena musical preta de Belo Horizonte é uma das mais ricas do Brasil e foi pensando em evidenciar esses talentos que surgiu o Coletivo IMuNe (Instante da Música Negra), que então deu origem ao Festival.
Idealizado por Bia Nogueira, o coletivo de artistas tem como objetivo fomentar, criar e abrir espaços para que artistas da música negra possam projetar os seus trabalhos.
Bia Nogueira comenta sobre a realização do evento, “O financiamento público é muito importante para a execução de projetos que tem a luta antirracista como principal objetivo, para inclusive debater sobre os espaços que nos são negados historicamente”.
O Festival IMuNe é realizado com recursos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais, Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte e patrocínio da CEMIG e MGS e Funarte.