3ª Edição: Do It Now 2023
Descubra um mundo de possibilidades e desbloqueie seu potencial ilimitado com o Do it Now.
Prepare-se para uma jornada de crescimento e sucesso que você jamais imaginou.
Está pronto?

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MAMU – Morro Arte Mural é um projeto de arte único em Minas Gerais que cria macro murais com as casas de vilas e comunidades vulneráveis.
A terceira edição acontece no Morro do Papagaio, no mês de junho, depois de passar pelas comunidades do Cruzeirinho no Alto Vera Cruz (2018) e Vila Nova Cachoeirinha (2022), tendo todas elas, patrocínio master da Cemig.
O projeto almeja fomentar a arte e ajudar a formar novos artistas em regiões que pulsam e vivem arte, mas que carecem de oportunidades.
Um dos pilares do MAMU é contar com a maioria da equipe e fornecedores da comunidade e realizar oficinas de formação artística exclusiva para os moradores do local que recebe o macro mural. "O Mamu é um projeto feito para a comunidade com participação ativa da própria comunidade" explica Juliana Flores, da Pública Agência de Arte, que está à frente do projeto.
A movimentação no Morro do Papagaio já começou e quem passa pela BR-356, também conhecida como Avenida Nossa Senhora do Carmo, já consegue ver as marcações onde será o mais novo macro mural da cidade.
Kika Carvalho, um dos principais nomes da nova geração da arte urbana, começa a pintar no dia 17 de junho. "A Kika vai trazer como inspiração a sua série "Brasões" onde ela pinta diversos papagaios (também conhecido como pipa), num diálogo lúdico com o nome da comunidade" conta Janaína Macruz, diretora executiva do projeto.
O público pode acompanhar o MAMU através das redes: @mamumorroartemural
A previsão é que o mural fique pronto no dia 30 de junho, quando também acontece a festa de encerramento.
Capixaba de Vitória e radicada no Rio de Janeiro, Kika Carvalho é artista visual, com obras expostas em Inhotim e na Pinacoteca de São Paulo, além de países como Portugal, Itália e Estados Unidos.
Kika está em Belo Horizonte como artista convidada da 3ª edição do MAMU - Morro Arte Mural, que acontece no Morro do Papagaio durante o mês de junho.
Versada em diferentes suportes, técnicas e escalas, suas obras têm como foco o retrato de mulheres negras, a cultura e a matriz africana, tendo o azul como cor predominante.
Desde 2009 está inserida na cena de arte urbana e fundou, junto a outras mulheres, o primeiro coletivo do tipo do Espírito Santo.
Sobre sua participação no MAMU, Kika diz que "é um trabalho muito complexo de fazer, os próximos dias são de dedicação ao projeto e capricho para entregar o melhor resultado possível".
O Museu Casa Guimarães Rosa realiza, na terça-feira (27/4), a terceira edição do “Museu Convida”, programa de palestras que traz sempre discussões acerca da vida e do universo literário do escritor João Guimarães Rosa. Ronaldo Alves, coordenador do Museu Casa Guimarães Rosa, irá mediar a conversa com a professora Beth Ziani.
A conversa terá como tema o Projeto Memória Viva do Sertão.
O bate-papo acontece às 20h e será transmitido pelo Instagram do Museu (@museuguimaraesrosa).
Beth Ziani é idealizadora do projeto Memória Viva do Sertão. É Doutora em Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa USP/SP, com pesquisa sobre literatura e outras artes. Desde 1997, desenvolve projetos no sertão de Minas Gerais nas cidades de Cordisburgo, Morro da Garça, Andrequicé/Três Marias. É curadora e coordenadora de projetos e exposições: “Memória Viva do Sertão”; “Memória da Estação”; “Literatura Viva”; “Brasil Fio a Fio – uma viagem pelo bordado Brasileiro”; “Manto do Vaqueiro – bordado itinerante”. Participa do grupo de bordado Teia de Aranha, desde 2001.
Dirigiu o documentário “Conto o que vi, o que não vi, não conto”. “Memória Viva do Sertão é um projeto que nasceu da comunhão entre a literatura de Guimarães Rosa e viagens por cidades do sertão de Minas Gerais (Cordisburgo, Morro da Garça, Andrequicé/ Três Marias). Entre realidade, ficção e o interesse por histórias de vida, surgiu a ideia de documentar a cultura local vivenciada pela população e retratada pelo escritor.
Cantigas de roda, brincadeiras, músicas, danças, casos e a luta pela sobrevivência despontaram nas narrativas dos entrevistados. Além das entrevistas, os retratos das pessoas, suas casas e as referências locais tornaram-se não apenas complemento das narrativas, mas adquiriram significados próprios, representando valiosos relatos das memórias recontadas.
A pesquisa, iniciada em 1997, ampliou-se e a relação da literatura com a cultura, a memória e a oralidade tornaram-se fonte para a criação do documentário “Conto o que vi, o que não vi, não conto” e para o projeto “Manto do Vaqueiro – bordado itinerante”, realizados em 2012 para a exposição de longa duração do Museu Guimarães Rosa “Rosa dos tempos, Rosa dos ventos”.