NOME DA ATIVIDADE: Conferência inaugural A DIMENSÃO EDUCATIVA NO PENSAMENTO DE LÉLIA GONZALEZ

ARTISTA/CONVIDADO: Nilma Lino Gomes, com mediação de Dalva Maria Soares

SINOPSE: Conferência de abertura

Nilma Lino Gomes é professora titular emérita da Universidade Federal de Minas Gerais, bolsista de Produtividade/CNPQ, coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Relações Raciais e Ações Afirmativas (NERA/CNPq) e docente do Programa de Pós-graduação em Educação Conhecimento e Inclusão Social da FAE/UFMG. É membro da Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Educação (ANPED), Associação
Brasileira de Antropologia (ABA) e Associação Brasileira de Pesquisadores Negras e Negros (ABPN). Foi reitora pró-tempore da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB) (2013-2014), ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR) e do Ministério das Mulheres, Igualdade Racial, Juventude e Direitos Humanos no governo da presidenta Dilma Rousseff (2015-2016). Dentre suas obras destacam-se: A mulher negra que vi de perto (Mazza Edições); Sem perder a raiz: corpo e cabelo como símbolos da identidade negra (Autêntica Editora), Para entender o negro no Brasil de hoje, em parceria com o Prof. Dr. Kabengele Munanga (Global Editora) e o Movimento Negro Educador (Vozes).

Dalva Maria Soares é doutora em Antropologia Social pela UFSC. Participa das coletâneas Raízes - escritoras negras: resistência histórica (Venas Abiertas, 2018), Raízes - escritoras negras: resgate ancestral (Venas Abiertas, 2019), Ócios no Ofício, (Venas Abiertas, 2020) e Carolinas: a nova geração de escritoras negras (Bazar do Tempo: Flup, 2021). É autora de Para diminuir a febre de sentir, Do Menino e Me ajuda a olhar!, todos publicados pela editora Venas Abiertas.

LOCAL: Teatro 1 - Centro Cultural Banco do Brasil

DATA: 16 de novembro, quinta-feira

HORA DE INÍCIO: 19h30

HORA DE TÉRMINO: 21h

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: livre

Já foi dado o start na 6ª edição do Concurso Prato Junino 2025. A iniciativa, que une sabores, cultura e identidade, marca a história da gastronomia do Arraial de Belô. Estudantes de seis instituições de ensino superior participam das seletivas internas até o dia 18 de junho, com uma proposta potente este ano: apresentar receitas autorais que valorizam a afro-gastronomia belo-horizontina. 

Participam da competição as seguintes instituições: Promove, UNIBH – Le Cordon Bleu, Estácio de Sá, UniArnaldo Centro Universitário, Centro Universitário UNA e Faculdade Senac.

O desafio? Criar pratos originais que combinam ingredientes típicos das festas juninas com sabores da culinária afro-brasileira. Mais do que técnica e criatividade, os estudantes são convidados a contar histórias por meio da comida, resgatando memórias afetivas e enaltecendo as tradições das comunidades negras e periféricas da capital.

A grande final será realizada no dia 5 de julho, no Mercado da Lagoinha, com os finalistas de cada instituição. Os vencedores terão a chance de comercializar seus pratos na Vila Gastronômica do Arraial de Belô 2025, espaço que atrai milhares de visitantes e se consolida como vitrine de novos talentos da gastronomia local, em um dos maiores festejos juninos do Brasil.

Gastronomia como identidade e ferramenta de transformação

Além da competição, os estudantes participam de uma formação sobre boas práticas e manipulação de alimentos em eventos de rua, o que reforça a importância da profissionalização no setor gastronômico e turístico, como Cidade Criativa da Gastronomia, título concedido à BH pela UNESCO em 2019.

“O Prato Junino é uma iniciativa que traduz o espírito do Arraial de Belô: é feito de afeto, tradição, criatividade e identidade. A cada edição, a gente vê a potência da nossa juventude ocupando espaços com histórias contadas através da comida — e isso é muito valioso. É uma alegria ver o Mercado da Lagoinha se transformar em palco para novos talentos da gastronomia belo-horizontina. Acreditamos na cozinha como tecnologia social, e esse concurso é também uma ferramenta de formação, inclusão e celebração da diversidade que compõe a cultura da nossa cidade”, afirma Bárbara Menucci, presidente da Belotur.

Gastronomia também é turismo, também é memória e também é futuro. E BH, com sua mesa farta de afetos e transversalidade, segue mostrando ao Brasil por que é um dos destinos mais saborosos do país.

Foto: Concurso Prato Junino 2024 - Acervo Belotur 

A Adô Atelier é uma marca de bolsas e acessórios feitos em couro legítimo, com ampla cartela de cores e design autêntico. Seus produtos são comercializados tanto através da loja física, como através de uma loja virtual.

A marca foi fundada em 2008 por duas designers mineiras que se formaram juntas na Escola da Design da UEMG, em Belo Horizonte. Um aspecto importante sobre ela é que esta se preocupa em apoiar e promover causas que contribuam para a igualdade de gênero, e ainda perseguir meios para contribuir para que esses projetos potencializem cada vez mais mulheres como agentes de mudança no Brasil.