Promover, divulgar e valorizar os museus brasileiros; aumentar o público visitante e intensificar a relação dos museus com a sociedade são objetivos da Semana Nacional de Museus. O tema escolhido para a 21ª Semana Nacional de Museus é "Museus, sustentabilidade e bem-estar". A temática apoia saúde e bem-estar global, ação climática e vida na Terra, três dos objetivos de desenvolvimento sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU).
A temporada que propõe refletir sobre a importância dos museus na promoção da saúde mental, educação ambiental e inclusão social acontece entre os dias 15 e 21 de maio e é aberta a museus, a instituições de memória e aos espaços e centros culturais brasileiros.
Confira a agenda dos Museus Públicos Municipais, geridos pela Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação Municipal de Cultura.
O evento é realizado anualmente pelo Instituto Brasileiro de Museus - Ibram.
Conhecer para Valorizar: a Conservação Têxtil
Apresentações e discussões sobre Conservação Têxtil, conduzidas pela Prof. Dra. Soraya Coppola, da Escola de Belas Artes da UFMG, em diálogo com os alunos do curso de Design de Moda.
"Feito a mão e com o coração: o nascer sustentável de uma roupa"
Roda de Conversa com as professoras Elisa Sayuri, Lara Rogedo e Carolina Franco, 4ª geração do Corte Centesimal.
A pergunta “quem faz sua roupa?” se tornou conhecida na Moda Sustentável. Hoje, na economia da moda, busca-se responsabilidade social e ambiental, valorizando não só os processos de construção do vestuário, mas o entendimento de toda a cadeia têxtil. O que é moda sustentável? Que tecido usar? Quais são as costuras possíveis para um futuro mais sustentável?
Apresentação Musical: Madrigal Renascentista
Concerto de canto coral na modalidade "à capela"
Desfilando a Pampulha
Inspirada nos 80 anos do Conjunto Moderno da Pampulha, Patrimônio Cultural da Humanidade, a artista e designer de moda Letícia Arrighi, desafiou suas alunas do curso de artes da turma 60+ do SESC MG, a desenvolver e desfilar uma coleção conceitual , criada através da ressignificação de peças garimpadas em brechós e do reaproveitamento têxtil, realizado com a confecção de fuxicos, elementos recorrentes nas obras da artista.
“Formação educativa com MAP e Fundação Helena Antipoff”
Formação do educativo MAP com discentes da Fundação Helena Antipoff. Serão discutidos temas relativos à Pampulha, o MAP e educação museal à luz da ODS 3, 4 e 11. Acontecem nos Jardins do MAP e na FHA.
Visita mediada aos jardins do Museu de Arte da Pampulha
Visita Mediada, os participantes são convidados a percorrer os jardins de Burle Marx, explorando suas características artísticas, históricas e botânicas, além da leitura das obras de arte que se encontram integradas aos projeto.
O têxtil como suporte de arte
Roda de conversa com a Professora Soraya Copolla - EBA/UFMG
Peça em destaque
Inauguração da mostra “peça em destaque” com acervo da fotógrafa Mana Coelho, destacando sequência de fotografias que retratam a questão das chuvas em Belo Horizonte no final da década de 1970 e início da década de 1980.
Casa do Baile - Centro de Referência de Arquitetura, Urbanismo e Design
Exposição: Lugar imaginado, lugar vivido: 80 anos da Casa do Baile
Exposição comemorativa dos 80 anos da Casa do Baile, dos 20 anos do Centro de Referência de Arquitetura, Urbanismo e Design e dos 80 anos do Conjunto Moderno da Pampulha. Curadoria: Guilherme Wisnik e Marina Frúgoli.
Exposição
“Maracatu Chico Rei: elo entre o erudito e o popular por meio da música”
A mostra apresenta os limites artificiais dos conceitos clássicos de “popular” e “erudito”, por meio do bailado Maracatu Chico Rei, mostrando que o tradicional lugar da cultura erudita reconhece e mostra toda a riqueza e beleza da cultura popular. O Maracatu Chico Rei é um poema sinfônico e bailado para orquestra e coro, que tem como tema a lenda de um antigo rei africano que foi trazido para o Brasil.
Sarau da Resistência – Raízes Mineiras da Bossa Nova com o convidado Wander Conceição
Influência da cultura mineira, cultura popular e musicalidade negra neste gênero musical.
Conversa ao Pé do Fogão.
A partir da temática da Semana de Museus, o CRCP trará como convidados para uma Roda e Conversa, membros do Conjunto de Samba de Roda “Herança Ancestral” e o “Clã das Sambadeiras de Minas”. Esses grupos buscam o bem-estar coletivo, por meio de pesquisas e práticas que preservam as ancestralidades indígenas e negras. Tendo como referência a dança e a música, valorizam ainda, a energia sagrada feminina.
Festejos na Lagoa
Dia 21, domingo, das 9h às 16h30. Compondo a temporada que propõe refletir sobre a importância dos museus na promoção da saúde mental, educação ambiental e inclusão social, o CRCP apresenta:
Sarau do Desjejum
Espaço para apresentações de músicas autorais e MPB, leitura de poemas e intervenções teatrais. Coordenação: Ben-Hur de Oliveira.
Roda de Capoeira no CRCP: Grupo Esporão
A proposta é levar a capoeira para praças e parques de BH.
Grêmio Recreativo Escola de Samba Acadêmicos de Venda Nova
Vencedora do Carnaval de Belo Horizonte em 2023, em diálogo com a 21ª Semana Nacional de Museus, trás a temática: “África – Mãe Ancestral dos Impérios Gloriosos”. Sabemos que ao longo da existência das Escolas de Samba, várias pautas relacionadas à sustentabilidade e bem-estar compuseram os seus sambas-enredo. Elas preconizam a obrigatoriedade do ser humano se dedicar à preservação dos pilares relacionados ao meio-ambiente, o social e o econômico, com atenção ao bem-estar de todas as pessoas.
Exposições:
“Vestuários e Acessórios Afro-brasileiros”, com as grifes:
Museu da Imagem e do Som de Belo Horizonte
Cinema de Quintal
Será projetado no quintal do MIS BH uma compilação de filmes que retratam os 80 anos Pampulha em imagens em movimento. Tais filmes representam parte do acervo sob a guarda do MIS BH.
Abertura do módulo Pampulha 80 anos: múltiplos olhares, da exposição Trama: processos educativos na Pampulha
O novo módulo da exposição “Trama: processos educativos na Pampulha” celebrará os 80 anos do Conjunto Moderno da Pampulha, entrelaçando um inventário afetivo do território com o trabalho das bordadeiras participantes do projeto Bordando Memórias. Este inventário, constituído de 40 verbetes, foi criado pelo Museu Casa Kubitschek em colaboração com moradores, trabalhadores e frequentadores da Pampulha, constituindo a base para a imersão das bordadeiras, que recriaram a paisagem cultural da Pampulha, revelando detalhes do Conjunto Moderno e seu território ampliado.