O Cemitério do Bonfim nasceu alguns meses antes da inauguração da capital mineira e, durante mais de 04 (quatro) décadas, foi o único espaço para sepultamento na cidade. Guarda uma história que perpassa pela arte, religião, arquitetura, antropologia dentre outros aspectos que são explorados durante o percurso das visitas guiadas. Personagens históricos como Padre Eustáquio, Olegário Maciel (presidente de província), Raul Soares (presidente de província, ministro da Marinha e senador), Julia Kubitschek (mãe de Juscelino Kubitschek), Roberto Drummond (jornalista e escritor), estão enterrados no Bonfim e suas trajetórias enriquecem as visitas. As histórias e memórias guardadas nos túmulos são exploradas e compartilhadas com os visitantes, e através delas é possível conhecer melhor o cemitério e a história de Belo Horizonte.
Quem conduz essa experiência é a historiadora e professora Dra. Marcelina das Graças de Almeida, da Escola de Design da UEMG, o professor Roberto Fernandes da RMEBH, e a pesquisadora voluntária Marcela Marques, graduanda em Design de Ambientes na UEMG. A proposta do projeto é compartilhar com a sociedade a riqueza cultural e patrimonial do Cemitério do Bonfim. O projeto é uma parceria da Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica (FPMZB), Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) e Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (IEPHA)
A cada mês, um tema é escolhido para as visitas:
A participação é gratuita e o agendamento é liberado 10 dias antes da data de cada visita.
*As visitas podem ser suspensas ou terem suas datas alteradas em caso de chuva forte ou motivo de força maior