O Profeta, de Khalil Gibran – história que tem encantado gerações há 100 anos -, é um dos livros mais lidos do mundo e já foi traduzido para mais de cem idiomas.
A história da jornada turbulenta e incerta do homem pela vida ganha peça de teatro pela primeira vez no Brasil, com uma releitura filosófica baseada na obra de Khalil Gibran por Lúcia Helena Galvão, interpretação do cantor libanês Sami Bordokan e direção de Luiz Antônio Rocha (indicado ao prêmio Shell 2019 pela montagem de Paulo Freire, O Andarilho da Utopia).
Depois do sucesso de público e crítica da montagem teatral Helena Blavatsky, a voz do silêncio, a autora e filósofa Lúcia Helena Galvão repete a parceria com o encenador Luiz Antônio Rocha.
No papel título, o músico e cantor libanês Sami Bordokan conta essa história pelas cordas do seu alaúde. Sami é pesquisador de música árabe clássica e folclórica e faz releituras de temas tradicionais num trabalho de resgate de peças ancestrais. Seu estilo de tocar o alaúde e de cantar é único reunindo influências diversas desde a música clássica árabe, o canto bizantino, o Sufismo, o flamenco e a música popular brasileira.
Assim, O Profeta apresenta uma variedade de sons e ritmos, utilizando instrumentos musicais ancestrais como o alaúde, a flauta nay, a rabab e a derbak, tocados pelo músico William Bordokan, além do místico canto oriental entonado pelo próprio ator em cena.