Shows, performances, exposição de artes visuais, compõem um grande encontro da cena autoral e independente mineira.
A Rua Sapucaí dará espaço para a Monstra Autoral, um festival com programação totalmente gratuita, celebrando a potência criativa de Belo Horizonte, valorizando a arte autoral, a presença feminina e o diálogo entre linguagens. Idealizado por Dani, Lages, Babo Gruppi e Mag Magrela, a primeira edição entrega uma programação diversa pra todas as idades.
O Festival Artístico Monstra Autoral conta com patrocínio da Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Belotur. E tem o apoio da Xeque Mate, Cervejaria Vinil, Nuuh Brindes e Thiago Silk.
Monstrinha – Programação Infantil/família/todo mundo
O grupo Minha Companhia abre o festival, no início da tarde, com o espetáculo “Avoar”, um show poético e lúdico que une música, teatro e imaginação, convidando o público de todas as idades a voar junto em uma experiência de encantamento e liberdade.
Shows:
Na sequência, a banda Congadar, originária de Sete Lagoas, apresenta um show potente que celebra a ancestralidade e a espiritualidade afro-brasileira. Inspirada no afrofuturismo e na força dos orixás, a banda transforma o palco em um espaço de reflexão, ritmo e resistência.
O cantor e compositor Cruvinel, natural de Ituiutaba e criado em BH, traz sua musicalidade intensa e emocional, marcada por letras profundas e sonoridades urbanas. O show conta com as participações especiais de Túlio Dayrell, Maria Flor e Davi Leão.
A cantora e compositora Gabriela Viegas apresenta um repertório sensível e curioso, que atravessa o olhar científico e artístico de quem transforma a observação do mundo em poesia. Sua trajetória inclui participações em festivais como o Sonora e o Canta Mariana, firmando-se como um nome promissor da nova MPB mineira.
A banda Ancestral Diva nasceu da urgência de criar em meio à pandemia e hoje é uma das mais potentes da cena independente de Minas. Com uma mistura de rock, blues e ritmos brasileiros, apresenta o show “Azul Feitiço”, explorando temas contemporâneos com densidade lírica e presença explosiva no palco.
O Bonde do Dub, liderado por Felipe Valderrama, leva o público a uma celebração do reggae, com músicas autorais e versões de clássicos da Jamaica e do reggae nacional. Um show vibrante, positivo e dançante, que convida à sintonia e ao movimento.
Nossa anfitriã, Paola Bracho, aka, Jhonnathan Horta Fortes do grupo Oficina Multimedia, estará no palco Monstra, interagindo e intermediando as trocas de palco e set da DJ Pat Manoese e com performance de Heleno Carneiro. Bailarino e criador trans brasileiro, com formação em Teatro pela Universidade Federal de Minas Gerais e intercâmbio acadêmico na Universidad Nacional de Colombia, onde se especializou em Artes e Novas Tecnologias.
Desde 2019, integra o Ballet Jovem Minas Gerais, a maior companhia jovem do Brasil, onde trabalhou com renomados coreógrafos como Alex Soares e Alessandro Pereira.
Exposição - Artes Visuais:
A Monstra também é espaço de uma potente exposição coletiva, com obras de artistas visuais que traduzem o espírito plural e criativo do festival. A instalação terá obras das artistas:
Domitila, colagista analógica e artista visual, é conhecida por suas composições manuais que misturam imagens e símbolos femininos, refletindo ancestralidade e identidade. Suas obras já ilustraram capas de discos de Liniker e Tássia Reis e o livro Massembas de Ialodês.
Titi Rivotril, artista visual, cantora e performer, leva sua arte e voz poderosa para as ruas e palcos de BH. Fundadora do coletivo Academia TransLiterária, Titi une imagem, corpo e ativismo em trabalhos que celebram as vivências trans e travestis com potência estética e política.
Denise dos Santos transita entre a fotografia, o audiovisual e as artes visuais, sempre explorando a imagem como ferramenta de identidade e inclusão. Seus trabalhos refletem perspectivas representativas e experiências sensíveis sobre o corpo e a presença.
Tekinha Barra, artista, ilustradora e grafiteira, expressa em suas obras a energia das ruas de Belo Horizonte. Inspirada pelo funk, pela cultura urbana e pela força das mulheres, cria composições coloridas e provocantes sobre sexualidade feminina e ocupação do espaço.