As filosofias africanas tem muito a nos ensinar; ou reensinar no velho ocidente. A reconstrução de povos fragmentados em diáspora, a partir de entendimentos filosóficos de vida do continente mãe, é a potência de ressignificar corpos e fazeres. A unicidade perversamente implantada em nossos contextos, que reduzem a África a um continente, desenha o racismo marcado em nossa população negra. Refletir sobre os nossos modos é ancestral: é também rever a nossa pluriversalidade e construir corpos futuros possíveis, singulares e plurais em suas perspectivas.
Nessa Perspectiva a Rede Museologia Kilombola convida a Maravilhosa AZA NJERI (Viviane Moraes): doutora em Literaturas Africanas, pós-doutora em Filosofia Africana, pesquisadora de África e Afrodiáspora no que tange cultura, história, literatura, filosofia, teatro, artes e mulherismo africana, para uma conversa.