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O Espaço Aberto Pierrot Lunar - sede da companhia Pierrot Lunar, no bairro Floresta, - realiza mais uma edição do Café com Cinema - Curta Jovens Realizadores, que desde 2015, na versão de curtas metragens, incentiva a produção de pessoas que estão em fase de formação, experimentação e ou profissionalização, dentro do segmento do cinema e do audiovisual, independentemente de idade.

Neste ano, são ao todo 22 produções vindas de Minas, Ceará, São Paulo, Pará, Bahia e João Pessoa, exibidas em formato híbrido. De 24 a 28 de maio, quarta a domingo, ocorre a transmissão dos curtas selecionados no canal do Espaço.

As produções mais curtidas, serão exibidas em evento presencial com direito a pipoca na manteiga, no dia 3 de junho, sábado, às 19h, no Espaço Aberto Pierrot Lunar.

A entrada é gratuita.

Na noite de exibição, será entregue o prêmio para o curta com mais curtidas na internet. O vencedor ganha um suporte para gravações em celular - Estabilizador H4 3-axis para Smartphone Gimbal IOs e Android.

E para fechar, um bate-papo com os realizadores, logo após as exibições, transmitido ao vivo, pelo canal da Cia Pierrot Lunar/Espaço Aberto Pierrot Lunar: www.youtube.com/ciapierrotlunar. Este projeto tem o patrocínio da MGS – Minas Gerais Administração e Serviços S.A e é realizado com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte. Nesta edição, a mostra recebeu 43 curtas inscritos, vindos de 10 estados brasileiros.

Os 22 selecionados por curadoria, foram divididos nas categorias realizadores universitários, escolas livres de cinema, primeiro curta, e o curtíssimos. “São experiências audiovisuais de até 50 segundos, a serem transmitidas pelo Instagram do Espaço Aberto Pierrot Lunar, em formatos variados, na horizontal ou vertical”, conta o ator e curador da mostra, Léo Quintão.

Criado para funcionar como Cineclube, o Café com Cinema realiza, desde 2011, no Espaço Aberto Pierrot Lunar, sessões gratuitas com a exibição de filmes clássicos e contemporâneos, em um ambiente descontraído, com almofadas, sofás e cadeiras, para o espectador se sentir em casa. “O público pode ficar à vontade e se servir de pipoca na manteiga e café”, conta Quintão. Durante a pandemia, as exibições foram suspensas e a mostra aconteceu de forma virtual, pelo canal do Espaço aberto.

Agora, está de volta nos dois formatos. Segundo o ator, a proposta desde o início é resgatar a tradição do cinema de bairro e a cultura cinematográfica do bairro Floresta, abrigada pelos Cine Floresta e Odeon. “Esses encontros são uma forma de revisitar a memória, rever grandes obras do cinema, estrangeiras ou brasileiras, e provocar a reflexão sobre o fazer do audiovisual”, diz.

A atriz Neise Neves, outra curadora, acrescenta que o evento pode ser visto como mais uma “janela” de transmissão para que estudantes, professores, cineastas, artistas amadores e profissionais, por meio da experimentação em audiovisual, possam exibir seus trabalhos e criações, alguns pela primeira vez. “Penso que o fato de ser uma mostra, o realizador consegue alcançar visibilidade ainda maior do que se disponibilizasse a obra apenas em seu canal”, destaca.