No Dia Internacional da Cerveja, conheça a experiência cervejeira belo-horizontina
Qu4rto Studio/Acervo Belotur

No Dia Internacional da Cerveja, conheça a experiência cervejeira belo-horizontina

Considerada uma das receitas mais antigas do mundo (os primeiros registros são de 4.000 a.C.), ela movimenta diversos setores econômicos, gerando emprego, renda e experiências turísticas no mundo inteiro. 

Aqui na Capital Mundial dos Bares, está sempre presente, seja na mesa ou no estádio de futebol. Sabe quem é? Sim, a cerveja! Abrigo de mais da metade das microcervejarias do estado, Belo Horizonte hoje é conhecida como Bélgica Mineira e também comemora o 6 de agosto: o Dia Internacional da Cerveja, data celebrada em países como Brasil, Estados Unidos, Argentina, Uruguai, Tailândia, África do Sul, Irlanda, Austrália e Suécia. 

No Dia Internacional da Cerveja, conheça a experiência cervejeira belo-horizontinaBrewpub, bräuhaus, cervejaria ou boteco, o nome varia, mas desde o acompanhamento para o fígado com jiló no Mercado Central, uma comidinha deliciosa no Mercado Novo ou até mesmo para uma bela porção de torresmo e queijos mineiros em uma das muitas opções de bares, uma cerveja gelada é a pedida certeira para encerrar a semana corrida e começar um fim de semana de descanso e diversão.

Vamos conhecer agora algumas curiosidades da relação entre a capital mineira e a cerveja, vem com a gente!

1. Tradição e diversidade andam juntas por aqui

Belo Horizonte tornou-se reconhecida como um grande polo cervejeiro devido especialmente à diversidade de empreendimentos. Do tradicional ao inesperado, a cidade conquista os visitantes pela inovação e criatividade, aliada ao fato de que a apreciação de uma boa cerveja já é um ritual belo-horizontino. São diversas opções, como cervejarias estrangeiras que escolheram BH como sua cidade-sede, cervejarias que nasceram na cidade e ganharam notoriedade nacional, cervejarias que inovam nas fórmulas, incluem elementos da fazenda, dos costumes indígenas, além daquelas que abrem as portas do seu processo de produção ao público e bares que produzem a cerveja ali mesmo, onde ela é consumida. Essa diversidade garante em Belo Horizonte uma experiência cervejeira imperdível! Se você não é de BH, pode ter dificuldade em visualizar essa abundância. Por isso, trouxemos exemplos no tópico seguinte.

2. Ingredientes surpreendentes, temas muito bem humorados

Belo Horizonte foi escolhida pela UNESCO, em 2019, para integrar sua Rede de Cidades Criativas. Os sinais de que a capital é mesmo um celeiro da economia criativa estão em todos os lugares. Algumas cervejarias inserem em suas receitas ingredientes nada óbvios, mas deliciosos, como frutas secas (da uva ao mamão!), chocolate, açúcar mascavo, gengibre e mel.

No Dia Internacional da Cerveja, conheça a experiência cervejeira belo-horizontinaExistem ainda métodos diferenciados de maturação, como o uso de barris de amburana, madeira originalmente usada para envelhecer cachaça! A técnica de colocar o líquido em contato com a madeira visa a troca de sabores entre os dois materiais, tornando a bebida mais complexa. 

E além de técnica apurada, os belo-horizontinos se sobressaem também no bom humor e valorização da identidade local. Cervejarias da capital trazem em seus rótulos e sabores referências à cidade e seus destaques musicais, arquitetônicos, turísticos e culturais. As letras do Skank, os painéis gigantes de arte Urbana do C.U.R.A., as curvas do complexo da Pampulha, Patrimônio Mundial pela UNESCO, e até os jacarés que circulam no espelho d’água já inspiraram lançamentos cervejeiros. 

3. Minas e BH como destaque cervejeiro no país (e no mundo!)

Minas Gerais ocupa o terceiro lugar com maior número de cervejarias artesanais do Brasil, sendo Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte, o município com maior densidade demográfica de cervejarias por habitante* (1 estabelecimento para cada 4.300 hab.). As cervejas belo-horizontinas já foram reconhecidas como as melhores do mundo em sua categoria, caso da Wäls em 2016, com sua belgian strong ale, na World Beer Cup, a Copa do Mundo da Cerveja. Em 2019, as cervejarias mineiras conquistaram 31 medalhas no maior concurso nacional - o Concurso Brasileiro de Cerveja.

*Dados extraídos do Anuário da Cerveja - Edição de 2019, elaborado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA)

4. Cachaça junto com cerveja? 

No Dia Internacional da Cerveja, conheça a experiência cervejeira belo-horizontinaOs eventos cervejeiros de Belo Horizonte já são famosos no Brasil, com uma combinação singular de gastronomia, música e degustação da bebida. E há outras combinações que só existem aqui: no mês de novembro de 2021, será realizada a 30º Expocachaça e a 14º edição do Brasilbier, que apresentam, juntas, duas das cadeias produtivas gastronômicas mais expressivas da região de Belo Horizonte: a de cachaça e da cerveja artesanal. São 8 shows e 150 expositores reunidos em um imponente e histórico edifício da capital, a Serraria Souza Pinto, onde, além de curtir as atrações, você poderá experimentar, degustar e comprar os diversos tipos de cachaças e cervejas produzidas em Minas e na capital, além de aprender sobre esses dois produtos, não só com os seminários e palestras que acontecem no evento, mas com a boa e velha prosa entre os expositores. 

Data do Evento: de 25 a 28 de novembro 2021 (de quinta à domingo)
Endereço: Serraria Souza Pinto - Avenida Assis Chateaubriand, 889 - Centro
Saiba mais: 30ª Expocachaça e 14ª Brasilbier - Portal Belo Horizonte

5. Lagoinha: copo oficial da cerveja belo-horizontina

No Dia Internacional da Cerveja, conheça a experiência cervejeira belo-horizontinaPara os bons entendedores, não é novidade que cada estilo de cerveja requer um copo mais específico. Mas aqui em BH tem um modelo em especial que costuma subverter todas as regras: o copo Lagoinha (conhecido no resto do Brasil como ‘copo americano’). Campeão em design, estilo e versatilidade, em Minas Gerais ele é o copo oficial para tomar um pingado, um caldo de cana e até a cachaça. Considerado pelos belo-horizontinos como o melhor copo para quase qualquer tipo de cerveja, do ponto de vista mais técnico, o Lagoinha seria especialmente indicado para cervejas American Lager e as puro malte leves e claras, tipo Pilsen. Vale lembrar que o Lagoinha não é só um copo. Em 2009, foi exposto no Museu de Arte Moderna de Nova York, junto com outros objetos e produtos que representam a vida brasileira. Estima-se que, até 2018, foram produzidos mais de 6 bilhões de Copos Lagoinha, que enfileirados dariam 10 voltas no planeta Terra! 

É sempre importante lembrar: beba com moderação e se beber, não dirija!

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Lave bem as mãos
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