FMC/Divulgação
A RESIDÊNCIA ARTÍSTICA ENQUANTO LUGAR DE EXPERIMENTAÇÃO
Residências artísticas são um mecanismo de fomento cultural que tornaram-se populares a partir dos anos 1990. Caracterizam-se por propiciar uma imersão em um contexto específico de criação, desenvolver projetos artísticos e vivenciar o ateliê coletivo. A iniciativa costuma ser marcada pela troca de experiências, exercícios de linguagens e experimentações estéticas.
Tendo isto, o Bolsa Pampulha, no começo dos anos 2000, trouxe à cidade de Belo Horizonte a efervescência da criação de jovens pesquisadores, geralmente em início de carreira, trabalhando dentro do contexto da cidade. Hoje, o programa se expande para disciplinas diversas como arquitetura, design e arte-educação, além das artes visuais.
Para fortalecer a compreensão da cidade expandida, as residências artísticas desta edição do Bolsa Pampulha se configuram como um intercâmbio cultural em contato constante com o território ampliado de Belo Horizonte, envolvendo especialmente a Região Metropolitana de Belo Horizonte. Uma equipe curatorial fica responsável pelo acompanhamento e orientação, além de contribuir ao longo dos processos de pesquisa, formação, experimentação e criação.
Com a finalidade de potencializar a carreira de residentes que estão em processo de consolidação de suas trajetórias, são aceitas inscrições de artistas, pesquisadores, coletivos ou grupos que tenham participado de até, no máximo, três exposições, mostras, plataformas, processos expositivos e publicações individuais em espaços institucionais.