PENSAR, SENTIR E VIVER JUNTO HOJE: CONVITES À EXPERIÊNCIA EM TEMPOS DE VIDA DIGITAL

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Mesa de Debate PENSAR, SENTIR E VIVER JUNTO HOJE: CONVITES À EXPERIÊNCIA EM TEMPOS DE VIDA DIGITAL

ARTISTA/CONVIDADO: Deivison Faustino e François Dosse, com mediação de Isabelle Chagas

SINOPSE: Os exercícios de conhecer o mundo e as formas de convivência contemporâneos estão cada vez mais marcados pelas tecnologias e sua imediatez, que alteram os modos de pensamento e as possibilidades de reflexão na atualidade, além de acirrar desigualdades. A mesa propõe a apresentação de considerações sobre estes pontos, tendo em vista as pesquisas dos autores participantes.

Deivison Faustino é doutor em Sociologia e professor do Programa de Pós-graduação em Serviço Social e Políticas Sociais da Universidade Federal de São Paulo. É integrante do Instituto Amma Psique e Negritude e pesquisador do Núcleo Reflexos de Palmares, onde pesquisa, entre outros temas voltados à relação entre capitalismo e racismo, o colonialismo digital. É autor de diversos livros e artigos sobre Frantz Fanon, capitalismo e racismo e pensamento antirracista, com destaque para Frantz Fanon: um revolucionário, particularmente negro (Ciclo Contínuo, 2018), A disputa em torno de Frantz Fanon: a teoria e a política dos fanonismos contemporâneos (Intermeios, 2020), Frantz Fanon e as encruzilhadas: teoria, política e subjetividade (Ubu, 2022) e O colonialismo digital: por uma crítica hacker fanoniano (Boitempo, 2023).

François Dosse é professor de História no Instituto Universitário de Formação de Professores de Créteil e no Instituto de Estudos Políticos de Paris. É pesquisador associado do Instituto de História do Tempo Presente e do Laboratório de História Cultural da Universidade de Saint-Quentin, em Yvelines, e coeditor da Revista Espaces Temps. Publicou, entre outros, O desafio biográfico: escrever uma vida (Edusp, 2015), O império do sentido: a humanização das ciências humanas (Unesp, 2018), História do Estruturalismo (Unesp, 2019), A saga dos intelectuais franceses, em 2 volumes (Estação Liberdade, 2021 e 2023). O historiador François Dosse participa do FLI BH a convite e com o apoio da Embaixada da França no Brasil.

Isabelle Chagas pesquisa e escreve sobre a cidade a partir de um olhar interseccional. Jornalista de formação e doutoranda em Ciências Sociais pela Unicamp, publicou o livro-reportagem Não tenho pai, mas sou herdeiro: histórias e registros de paternidades ausentes (2020) e co-organizou a coletânea Jurema: mulheres (re)escrevem a cidade (2023). Compõe o coletivo Mulheres da Vila Nova e é uma das idealizadoras do projeto “Ora-pro-nóbis: cultivando alimentação saudável na periferia”.