Reconstruir sobre o que apagam - os espaços reimaginados de Ana Koehler e Alves
A exposição “Reconstruir sobre o que apagam - os espaços reimaginados de Ana Koehler e Alves”, com suas sobreposições de cenas e fragmentos, destaca o paradoxo daquilo que foi, mas não passou; que se apagou, mas nunca foi esquecido. A montagem propõe uma arqueologia às avessas: a ideia não é escavar para encontrar novos conhecimentos antigos, mas sobrepor, adicionar camadas de modo a deixar claro que o presente não supera o passado, mas que o passado integra, de maneira inexorável, aquilo que chamamos de presente.
A exposição celebra a reunião de dois estilos artísticos distintos em um ambiente cuidadosamente planejado. As obras desses artistas promovem uma fusão entre o delicado espaço urbano do início do século XX presente nas criações de Ana e a vasta paisagem poética do Cerrado explorada por Alves.
Ambos os artistas abordam questões atuais com recursos modernos, mas seus olhares estão voltados para o passado, revisitando aspectos de uma época que parece ter se perdido com o progresso e as mudanças ao longo do tempo. A exposição “Reconstruir sobre o que apagam - os espaços reimaginados de Ana Koehler e Alves” destaca essa interseção entre passado e presente, natureza e cidade, através da sobreposição de cenas e fragmentos.
A montagem propõe uma abordagem arqueológica às avessas, adicionando camadas para evidenciar que o presente integra o passado de maneira inexorável. Assim, a exposição oferece aos visitantes uma experiência enriquecedora que celebra a criatividade e o talento desses artistas, além de nos convidar a refletir sobre a conexão entre nossa história, meio ambiente e uns aos outros, ao mesmo tempo em que se enriquece o cenário dos quadrinhos no Brasil e além-fronteiras.
A exposição “Reconstruir sobre o que apagam - os espaços reimaginados de Ana Koehler e Alves” tem o patrocínio da Cemig, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais. Realização: Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação Municipal de Cultura, em parceria com o Instituto Periférico, e Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais.