Companhia de Teatro Heliópolis (SP)
As irmãs Maria Dos Prazeres e Maria Das Dores têm a vida marcada pelo encarceramento dos homens da família: primeiro, o pai; depois, o companheiro de uma; agora o filho da outra. Dentro do presídio, o jovem Gabriel – que sonha em ser desenhista – aprende as estratégias de sobrevivência para lidar com as disputas internas de poder e a falta de perspectivas inerentes ao sistema carcerário. Fora dali, em suas comunidades, as mulheres – mães, filhas, afilhadas – buscam alternativas para, ao menos, tentar romper os ciclos de opressão que as aprisionam em existências sem futuro. Outros horizontes são possíveis? Os saberes ancestrais resistiram à barbárie e atravessaram os séculos nos corpos, nas vozes e nas crenças das e dos africanos que, escravizados, fizeram a travessia do Atlântico. Iansã, Rainha Oyá, deusa guerreira dos ventos, das tempestades e do fogo, não abandonou seu povo. Ela permanece iluminando caminhos e inspirando fabulações para que seus filhos e filhas experimentem, por fim, a liberdade. O título da peça faz referência às mulheres que transmutam as energias de violência e morte e reinventam realidades.
Duração: 120 minutos
Classificação etária indicativa: 12 anos
Sessão dia 28/6, sexta-feira, com intérprete de Libras
Ficha Técnica:
Encenação: Miguel Rocha.
Assistência de direção: Davi Guimarães.
Texto: Dione Carlos.
Elenco: Antônio Valdevino, Dalma Régia, Danyel Freitas,
Davi Guimarães, Jefferson Matias, Jucimara Canteiro,
Priscila Modesto e Walmir Bess.
Direção musical: Renato Navarro.
Assistência de direção musical: César Martini.
Musicistas: Alisson Amador (percussão), Amanda Abá
(violoncelo), Denise Oliveira (violino) e Jennifer Cardoso (viola).
Cenografia: Eliseu Weide.
Iluminação: Miguel Rocha e Toninho Rodrigues.
Figurino: Samara Costa.
Assistência de figurino: Clara Njambela.
Costureira: Yaisa Bispo.
Operação de som: Lucas Bressanin.
Operação de luz: Nicholas Matheus.
Cenotecnia: Wanderley Silva.
Provocação vocal, arranjos e composição da música
do ‘manifesto das mulheres’: Bel Borges.Provocação vocal, orientação em atuação-musicalidade
e arranjos - percussão ‘chamado de Iansã’:
Luciano Mendes de Jesus.
Estudo da prática corporal e direção de movimento:
Érika Moura.
Provocação cênica: Bernadeth Alves, Carminda Mendes
André e Maria Fernanda Vomero.
Comentadores: Bruno Paes Manso e Salloma Salomão.
Mesas de debates: Juliana Borges, Preta Ferreira,
Roberto da Silva e Salloma Salomão, com mediação
de Maria Fernanda Vomero.
Orientação de dança afro: Janete Santiago.
Direção de produção: Dalma Régia.
Fotos: Rick Barneschi, Tiggaz e Weslei Barba.
Idealização e produção: Companhia de Teatro Heliópolis.