3ª Edição: Festival de Musicais Infantis - Cyntilante Produções
Tradição no calendário cultural da cidade, o Festival de Musicais Infantis da Cyntilante Produções chega à sua terceira edição.
Em fevereiro, os pequenos podem se deliciar, no Teatro Santo Agostinho, com uma programação variada e dedicada à infância - desde clássicos da literatura até montagem com texto autoral.
No dia 6 de fevereiro, domingo, às 16h, o espetáculo Rainha da Neve abre, com novidades em sua encenação, a programação do festival, que segue ainda nos outros finais de semana do mês com apresentações de “Aladim” (12.02) e “Bela Adormecida” (13.02), “O Mágico de Oz” (19.02) e “O que você vai ser quando crescer?” (20.02).
Os espetáculos começam sempre às 16h. Crianças menores de 2 anos não pagam.
Mais informações e vendas online pelo site www.cyntilante.com.br.
Segundo Fernando Bustamante, diretor artístico da Cyntilante Produções, a terceira edição do festival estava prevista para acontecer em março de 2020. “Foram 2 anos de reclusão. Já estaríamos na quarta edição, não fosse a pandemia. É uma sensação de alívio poder reencontrar o público”, celebra. Entre os diferenciais da programação, o diretor aponta a versatilidade e qualidades dos musicais. “Temos no repertório desde contos e histórias clássicas até autorais. Ainda se produz pouco para o público infantil, em Minas, e naturalmente isso se tornou mais nítido durante a pandemia.
sempre são produções que respeitam a formação da criança e seu lugar no mundo”, reflete. No primeiro final de semana, a programação de infantis abre com novidades.
O espetáculo Rainha da Neve (6.02) “está com novas projeções mapeadas que prometem mais interações com os personagens, ao longo do espetáculo, sobretudo com a protagonista Elsa”, o que segundo Fernando Bustamante acentua ainda mais o clima de magia de uma das histórias mais conhecidas dos pequenos dos últimos tempos. Elsa, a filha mais velha do rei e da rainha da Noruega, nasce com a capacidade de criar gelo e neve. Para aprender a controlar seus poderes, é trancada no castelo até o dia de sua coroação, quando, por acidente, acaba condenando todo reino a um inverno sem fim.
Já no segundo final de semana, o clássico “Aladim” (12.02) – adaptação de um dos contos mais famosos da coletânea árabe “As Mil e Uma Noites”, fala de um jovem que descobre uma lâmpada mágica, onde mora um gênio poderoso que lhe concede três desejos. “Um dos pontos altos do espetáculo é a trilha sonora, bem envolvente, com canções conhecidas do grande público”, diz Fernando Bustamante.
“Bela adormecida” (13.02) abrange um público maior. “A produção também inclui crianças a partir de 2 anos. A duração da obra acaba contribuindo para isso, não é longa”, afirma o diretor. Na trama adaptada da versão dos irmãos Grimm (1812), a princesa é enfeitiçada por uma maléfica feiticeira e cai em sono profundo, até que um príncipe encantado a desperta com um beijo.
O Mágico de Oz” – clássico que atravessou gerações em versões inesquecíveis no cinema e no teatro - abre as apresentações do terceiro final de semana, no dia 19.02. O norte-americano L. Frank Baum narra a história de Dorothy, Espantalho, Homem de Lata e Leão pelos caminhos de tijolos amarelos. De acordo com Bustamante, de todos os trabalhos do festival, “O Mágico de Oz é o que apresenta encenação mais grandiosa: são seis atores em cena, além da variação de atmosferas proporcionada por cenários maiores, efeitos visuais e iluminação diversos”.
Entre os clássicos da programação, “O que você vai ser quando crescer?” encerra o festival no dia 20.02. A obra se destaca por sua autoralidade. “É um espetáculo super divertido, uma comédia para crianças, mas fala de coisa séria: buscar o que se sonha, mas não deixar de ser criança. O texto foi escrito pela Cyntilante”, completa Bustamante.
Desde 2005 a Cyntilante Produções desponta no cenário mineiro e nacional com produções artísticas de musicais voltadas para o público infanto-juvenil. “Temos espetáculos com visual impecável, músicas cantadas ao vivo pelos artistas e acessíveis ao público. Mesmo nos trabalhos autorais, a gente tenta trazer uma linguagem familiar, que atenda a todos os tipos de espectador”, afirma.
Durante as apresentações serão seguidos os protocolos de segurança em consonância com os critérios colocados pela Prefeitura de Belo Horizonte para as casas de shows e teatros. “Diante da nova onda trazida pela Ômicron, seguimos com testagem do elenco, distanciamento social na marcação cênica entre os atores no palco, higienização do público na entrada do teatro, venda de ingressos virtual.
E não vai ter a famosa foto com a criançada depois do espetáculo. ”, informa o diretor.
