“Paco Pigalle: La Fiesta” ganha sua terceira edição em Belo Horizonte, trazendo novidades. 

Após o sucesso das duas primeiras edições, a festa promovida pelo DJ e produtor Paco Pigalle, inclui agora a participação eletrizante da banda Habana Vieja, que apresenta os variados ritmos do Caribe.

 Um DJ dedicado a buscar as manifestações sonoras que acontecem ao redor do mundo, Pigalle se junta à banda para um mano a mano musical. 

A terceira edição de “Paco Pigalle: La Fiesta” será no dia 22 de junho, às 20 horas no Underground Black Pub (Av. Itaú, 540, Dom Cabral -Belo Horizonte). 

Além desse encontro especial, a festa conta com as presenças do DJ Fred Marins, da bailarina e atriz Sandra Vidigal e do mágico Mr. Monkey. 

Com uma história que atravessa fronteiras e culturas, Paco Pigalle, nascido em Casablanca, no Marrocos, e criado entre Paris e Málaga, na Espanha, chegou ao Brasil em 1986. 

Após temporadas no Rio de Janeiro e em Porto Seguro, em 1989, escolheu Belo Horizonte como palco para novos empreendimentos. 

Desde sua chegada em BH, Paco Pigalle tem cativado o público local e promovido a diversidade cultural de forma rápida e impactante na cidade ao longo de mais de três décadas. 

Ele conta que sua missão por aqui sempre foi clara: encontrar um espaço para o pop francês, a salsa, o rock oriental, o gipsy groove e outros ritmos dissidentes, e divulgá-los em um país conhecido por sua tradição de pluralidade. 

Paco revela ainda que em todos esses anos ele tem buscado gêneros musicais menos convencionais, enriquecendo assim o cenário cultural da cidade. "Sou mineiro há 35 anos e aqui me tornei um vendedor de alegria. 

Isso é um presente maravilhoso que ganhei desta cidade", resume ele. Habana Vieja é um grupo que traz a música tradicional cubana em sua forma mais original. Entre a ”Salsa”, o “Bolero” e a “Guajira”, o grupo revive grandes sucessos de Buena Vista Social Club, Compay Segundo, Oscar D'Leon, entre outros. 

Músicas como “Guantanamera”, “Chan Chan”, ”El Cuarto de Tula” e “La Negra Tomasa", convidam a uma viagem imaginária para a ilha do rum, tabaco e dos mojitos. Habana Vieja foi formado no ano de 2017 pelo percussionista, compositor e pesquisador de música folclórica latino-americana Camilo Bernales. 

Os habaneros têm uma ampla experiência com apresentações em espaços culturais, festivais, eventos corporativos e festas privadas. Integram atualmente o Habana Vieja, os músicos Guto Aires (voz e percussão), Camilo Bernales (direção musical, três cubano e voz), Eduardo Santos (violão e voz), Felipe Menezes (contrabaixo), Lawrence Aguiar (trompete), Jhonson Encina (bongô e cowbell), Marcos Tinti (tumbadoras) e Rafael Leite (timbales). 

O grupo resgata instrumentos característicos do son de Cuba, como o tres (instrumento de corda responsável pelo popular “tumbao”), além das percussões (Tumbadoras, Maracas, Güiro, Timbales, Bongô e Cowbell).

Para celebrar os 13 anos do Na Pracinha, o Parque das Águas Roberto Burle Marx, no Barreiro, recebe no sábado, dia 6, a 3ª edição do Piquenique Literário. Com programação gratuita e diversa, o encontro convida famílias a ocuparem o espaço público em uma manhã repleta de brincadeiras, histórias e arte.

Realizado com recursos da Política Nacional Aldir Blanc / Minas Gerais, o evento propõe vivências que atravessam gerações: contação de histórias, teatro de rua, rodas de leitura, música, troca de livros, brincadeiras tradicionais e outras atividades especialmente pensadas para acolher bebês, crianças e seus familiares, sempre com respeito, escuta e afeto.

Mais do que um encontro cultural, o Piquenique Literário é um convite à reconexão. Longe das telas, as atividades estimulam a convivência, o brincar livre e a construção de vínculos afetivos entre as famílias e a cidade.

Programação:

9h30 – Oficina Primeiras Leituras, com Cia Pé de Moleque

Nesta vivência, inspirada no “triângulo amoroso” de Yolanda Reyes — o livro, a criança e o adulto que lê com ela — criamos um espaço de afeto e descoberta compartilhada. As primeiras leituras acontecem no corpo e no ritmo: brincadeiras, jogos corporais, canções e rimas tradicionais que despertam a escuta e o vínculo. A partir desse encontro sensorial, abrimos as portas para outros textos que habitam os livros. Um convite para bebês, crianças pequenas e suas famílias adentrarem, juntos, o encantador universo da leitura.

11h10 – Lá no Fundo da Mata, com Cia Canta Contos

Por meio da palavra, da música e do brincar, o público é convidado a viajar pelas histórias dos encantados da floresta, celebrando a natureza, os animais e os saberes tradicionais que nascem do chão do Brasil e se entrelaçam com as culturas originárias da América Latina.

Das 9h às 12h:

• Biblioteca defora com mediação de leitura;
• Brincadeiras tradicionais e cirandas de roda;
• Troca de livros.

Em 2022, o Centro Cultural SESIMINAS apresenta a terceira edição do projeto Encontros Musicais, uma série de encontros entre artistas de vertentes diferentes, mas que se completam artisticamente.

Realizado pelo Centro Cultural em parceria com o Produtor Musical Kiko Klaus, o projeto vem desde 2018 promovendo a cena musical independente de Minas Gerais, com o principal objetivo de estreitar os laços entre esses artistas e o público, valorizando assim a produção da música autoral contemporânea do estado.

E para nosso Quinto e Último Encontro Musical desta edição, receberemos o show Coral apresenta Os Loucos Anos XX, que contará com Débora Costa (percuteria) e Pedro Fonseca (Guitarra, backing vocal, sintetizador, programações). O show tem direção musical de Jongui.

O EP Os Loucos Anos XX, selecionado pelo edital Natura Musical, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura (LEIC), foi idealizado por Coral em parceria com a produtora cultural, antropóloga e poetisa Isadora Mayrink.

O EP é composto por seis músicas, sendo quatro delas ilustradas por videoclipes, e faz um paralelo direto com a translocada década de 1920, marcada pela guerra, lutas por liberdades individuais e sexuais, ondas feministas, antropofagia modernista brasileira, surrealismo, proibição do álcool nos EUA e, quem diria, uma pandemia de gripe que dizimou o mundo.

A artista Coral capta os meandros dessa convergência em seu EP, tendo como pano de fundo uma paisagem futurista do sertão do Brasil, a partir do olhar sertanejo e nordestino, o berço da artista, nascida em Jequié, no interior da Bahia, e radicada em Belo Horizonte. “Toda a sonoridade do EP é uma proposta de fazer com que as pessoas entendam as canções de voz e violão em outros lugares.

Entendam a canção aberta para essas sonoridades novas, eletrônicas, até elementos cinematográficos, como o flash da câmera, por exemplo, inserido em uma música, ou o próprio triângulo, em diálogo com o eletrônico, a guitarra e o violão”, explica Coral. Além de apresentar o novo EP na íntegra ao vivo, Coral e sua banda não vão deixar de fora canções já consagradas, como Cigana e Quimera, entre outras composições onde a cantora expressa sua vivência como artista e pessoa não binária. Nosso quinto encontro acontecerá dia 15 de setembro, às 21 horas, no Teatro SESIMINAS.

Além deste encontro, o projeto realizou em 2022 Shows com Graveola e Orquestra SESIMINAS, Marcelo Veronez, Vitor Santana – Pererê – Orquestra SESIMINAS com o projeto Canções Praieiras, e Moons.