A Funarte-MG será palco do encerramento da 5ª Mostra Solo em Foco, que nesta edição tem como temática o universo feminino e questões de gênero.
Durante dois meses, sete mulheres artistas cis, trans e não binárias – selecionadas por meio de convocatória pública – participaram de uma residência artística (Solo em Foco), que visa fomentar os artistas no campo da produção e da gestão cultural solo, por meio de atividades formativas, a fim de compartilhar os processos de montagens, tendo como resultado a produção e o lançamento das suas propostas artísticas inéditas.
Os trabalhos produzidos ao longo do curso serão apresentados ao público na mostra final artística da Mostra Solo em Foco, nos dias 30 de setembro e 1º de outubro, sábado e domingo, das 19h às 21h (Funarte MG - Rua Januária, 68 - Centro).
Os ingressos estão à venda no site sympla.com.br ou na bilheteria do teatro, 1h antes do evento. A Mostra Solo em Foco tem patrocínio da Minas Gerais Administração e Serviços S.A. (MGS), por meio de recursos da Lei Municipal de Cultura de Belo Horizonte/Edital 2020, e conta com o apoio da Funarte MG e parceria do Espaço Pierrot Lunar.
Idealizada pela multiartista, performer e gestora Ludmilla Ramalho e pelo professor de teatro e preparador de atores Gui Augusto, a Mostra Solo em Foco surge no campo das artes cênicas, em 2018, como um espaço de troca, fomento e experimentação para artistas solos. A proposta nasceu da percepção de Ludmilla Ramalho sobre a importância do compartilhamento dentro do trabalho solo, tanto para o artista quanto para o setor cultural. “Eu sou uma artista solo.
E nesse processo individual de criação, eu sempre me senti solitária. A Mostra Solo em Foco surge do meu desejo de sair desse lugar solitário, de poder compartilhar e criar com outros profissionais todo o processo de uma montagem, mesmo que seja um trabalho solo. Logo, o objetivo da mostra é oferecer formação especializada a artistas-criadores, de forma a possibilitar o compartilhamento de conhecimento na produção de solos artísticos.
A ideia é ser um espaço democrático de formação, onde as artistas solos têm a oportunidade de experimentação por meio de trocas coletivas”, explica Ludmilla Ramalho, que também é curadora da Mostra Solo em Foco.