“Dou respeito às coisas desimportantes
E aos seres desimportantes
Prezo insetos mais que aviões.
Prezo a velocidade das tartarugas mais
que a dos mísseis.
Tenho em mim esse atraso de nascença.
Eu fui aparelhado para gostar de
passarinhos.
Tenho abundância de ser feliz por isso.
Meu quintal
É maior do que o mundo.”
Trecho de “O Apanhador de Desperdícios” Manoel de Barros.
Em Desimportâncias, as memórias despertadas pela poesia de Manoel de Barros se concretizam em quatro instalações cênicas que provocam relações inventivas entre infâncias. Uma bateria no fundo do quintal faz as latas chegarem ao estágio de poesia. Sementes, se jogadas ao chão, podem até fazer uma cidade ganhar um desnome. Com um pedido de passarinho, um menino avoado virou goiabeira. E se pássaros, aviões e insetos desgovernados tropicarem numa menina desavisada?
Duração: 80 min.
Classificação etária indicativa: Livre
Sessão dia 22/6, sábado, com intérprete de Libras
ATUAÇÃO, DIREÇÃO, DRAMATURGISMO E TRILHA SONORA: Brenda Campos, Cláudio Márcio, Dário Marques e Keu Freire
CRIAÇÃO DE LUZ: Tainá Rosa
CENOGRAFIA E FIGURINOS: Daniel Ducato
COSTURA: Carlos Selim
PRODUÇÃO: Ju Abreu e Ana Cecília
ORIENTAÇÃO ARTÍSTICA E TEÓRICA: Júlia Guimarães Mendes
IDEALIZAÇÃO E COORDENAÇÃO GERAL: Brenda Campos e Keu Freire
DESIGNER GRÁFICO: Renê Duarte
REDES SOCIAIS: Letícia Leiva e Matheus Carvalho
REALIZAÇÃO: Insensata Cia de Teatro.