O Complexo Cultural Funarte MG recebe nos dias 29 e 30 de novembro, a 4ª Mostra de Arte Insensata que celebra a arte produzida pelos usuários da Rede de Atenção Psicossocial de Belo Horizonte. A entrada é gratuita e o espaço está sujeito à lotação. A programação completa está disponível aqui. 

A Mostra, que tem como tema “Ao Avesso, a Torto e a Direitos”, contará com exposição de telas, esculturas, desenhos, cerâmicas e bordados. No total são cerca de 220 obras produzidas por 49 artistas que participam das oficinas de arte promovidas nos Centros de Convivência, no Arte da Saúde: Ateliê de Cidadania e ainda pelos usuários atendidos e acompanhados pelo Consultório na Rua e pelos Centros de Referência em Saúde Mental. 

A exposição revela talentos, sentimentos e vivências, celebrando a liberdade de criar e existir. Além da exposição dos trabalhos, a Mostra terá shows de grupos também formados por usuários da Rede de Saúde Mental do município e apresentações de artistas nacionais como BNegão, Júlia Rocha e Seu Vizinho. Haverá ainda exibição de filmes e curtas-metragens, oficinas de dança, rodas de conversa, saraus e apresentações teatrais.

 No espaço expositivo, também serão realizados, durante todo funcionamento da Mostra, os Ateliês Abertos que terão a participação dos artistas produzindo as obras e recebendo o público. Além disso, será montado o Mercado Maluco, onde haverá venda dos produtos também produzidos pelos usuários dos equipamentos de Saúde Mental de Belo Horizonte. “A Mostra é o momento da celebração do cuidado em liberdade. Essa é uma grande oportunidade para a população conhecer e apreciar os trabalhos feitos nos nossos importantes serviços de Saúde Mental. 

O talento e a originalidade dos nossos usuários-artistas e o conjunto das atividades que fazem parte da programação são uma síntese do papel da arte, da cultura e do laço social como ferramentas fundamentais e transformadoras para a cidadania das pessoas com sofrimento mental", ressalta o secretário municipal de Saúde Danilo Borges Matias.

Começou a 4ª edição da Mostra Puxadinho, uma mostra de arte e cultura realizada desde 2014, com o objetivo de promover atividades artísticas em espaços “não convencionais” de Venda Nova, como lotes, becos, ruas e praças tidas como de difícil acesso em favelas, vilas e aglomerados.

A primeira atividade tem início no sábado, dia 8/4, com a realização da oficina Ressignificando, pelo artista visual e pedagogo Vagner Silva, no Centro de Vivência Agroecológica (Cevae) Serra Verde.

A partir de objetos recicláveis como pneus, madeiras e telhas, os participantes criarão obras artísticas que vão ornamentar quatro áreas comumente utilizadas para descarte indevido de lixo nos bairros Minas Caixa, Parque São Pedro e Serra Verde.

Os espaços públicos serão alvo de intervenções culturais nos dias 11 e 12 de abril, que, além de promover a limpeza dos locais, vão transformá-los em instalações ao ar livre. Até julho, outras dezenas de ações serão desenvolvidas por meio de uma programação plural e diversa, capaz de legitimar a arte e a cultura produzida na periferia de Belo Horizonte.

Entre elas, estão duas oficinas de capacitação - uma em Produção Cultural e outra em Teatro - direcionadas a 15 estudantes de arte e cultura residentes da regional que receberão bolsa para ajuda de custo na realização das atividades.

A partir de quarta-feira (21/07) terá início, por sua vez, a programação de eventos selecionada por meio de chamamento público. O ponta a pé serão quatro cortejos culturais do bloco Vejo Flores em Você, que levará o seu Arrasto Percussivo pelas ruas dos bairros Europa, Mantiqueira, Vila São João Batista e Jardim Leblon, respectivamente. Os cortejos acontecem diariamente até domingo (25), sempre das 10 às 12h. Com quatro anos de existência, o bloco faz parte de um processo de expansão do carnaval de Belo Horizonte para a periferia da cidade e conta no seu repertório com marchinhas, samba, afoxé, baião, funk e rock.

No dia 1º de julho será realizada uma roda de conversa entre agentes culturais, artistas e grupos culturais que atuam na regional Venda Nova. Trata-se de uma atividade que cria espaços de convívio e diálogo entre profissionais da cultura com objetivo de promover integração, troca de saberes e fortalecimento de toda a rede de artistas, grupos e agentes culturais vendanovenses.

Subjetividades Dançantes é uma mostra de solos que foi idealizada por Renatha Maia em 2016.

Essa mostra nasceu do desejo de democratizar as danças #solos, que no passado, geralmente eram direcionadas para as bailarinas escolhidas como melhores, e com biótipo físico específico.

Renatha traz a tona a reflexão de que dançar um solo é algo permitido a todos os sujeitos que manifestam esse #desejo, independente da idade, do biótipo físico. Além disso, ao dançar um solo as mulheres tem a #oportunidade de trazer a tona seus desejos dançantes.

A improvisação é o estilo de dança utilizado não somente na criação e na apresentação, mas também nas aulas. Renatha escolheu a #improvisação em dança para guiar os trabalhos da Kinesis, sua escola de dança, pelo seu caráter #democrático e #ético.

Nesse ano, devido a pandemia, a mostra de #videodança, que também já é um trabalho que acontece na Kinesis.

Renatha Maia e Gilberto Goulart, o cinegrafista que produz os vídeos, são parceiros desde 2016.

A 4° edição da nossa Mostra SuberivIDADES Dançantes será online.

Em consequência da pandemia decidimos fazer uma mostra de videodança!

Cada aluna escolheu um espaço na sua casa, e fez dele seu palco particular.

Está imperdível!⠀