A filósofa e professora Angela Davis definiu em seu livro “Mulheres, raça e classe” que “numa sociedade racista, não basta não ser racista. É necessário ser antirracista”.
Tendo isso em mente, o Ministério Público de Minas Gerais desenvolve, em parceria com a Fundação Clóvis Salgado, o projeto “Sobre Tons”, que discute as questões raciais em nossa sociedade. Abordando os atravessamentos que permeiam as relações do corpo negro com o território mineiro, a CâmeraSete - A Casa de Fotografia de Minas Gerais recebe, de 20 de fevereiro a 22 de março, uma exposição que explora a relação entre os corpos negros e o espaço mineiro, além de apresentar o seu vasto patrimônio cultural.
A mostra exibe duas propostas que dialogam entre si: “O Som que Ressoa em Mim Foi meu Ancestral que Tocou” e “Olhares de Dentro: Patrimônio Afro-mineiro em Perspectiva”.
A curadoria das obras é assinada pela museóloga Alinne Damasceno e o Iepha.
A entrada é gratuita.