Memorial a Vida - 2023 - Saiba Mais

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Crédito: Amanda Amorim

PBH INAUGURA MONUMENTO EM MEMÓRIA ÀS VÍTIMAS

DA COVID-19 E AOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE

Homenagear as vítimas da covid-19 e os profissionais da saúde que atuaram no combate à pandemia em Belo Horizonte. É com esse intuito que a Prefeitura inaugurou, no aniversário de 126 anos da cidade (12/12/2023), o monumento artístico “Memorial à Vida”. Instalado na Praça João Pessoa, região hospitalar da capital, entre as avenidas Bernardo Monteiro e Brasil, a obra foi produzida pelo escultor e artista paraense, radicado em Belo Horizonte, Ricardo Carvão Levy, vencedor do concurso de seleção para a escolha do monumento artístico, realizado entre março e junho de 2023. Além do próprio monumento, foi instalado um totem com informações sobre o Memorial à Vida em português e inglês e tradução em braille. O público também terá acesso a um QR Code que levará a uma página no Portal Belo Horizonte com mais informações e um vídeo sobre o monumento, seu processo criativo e o conceito da obra. O Memorial foi instalado com recursos do Fundo de Proteção do Patrimônio Cultural do Município, no valor de R$ 450 mil, e faz parte do conceito de Patrimônio Cultural Sensível, aquele que trata de fatos ou momentos difíceis que marcam a sociedade. Em sua criação, Ricardo Carvão Levy sugere o formato de um coração com dois cortes que exprimem o desdobramento, porém o mantém unido em seu centro e extremidades, que são suas bases de apoio, sua sustentação. “Tomei esse símbolo como instrumento de minha criação, lançando mão de sua simples interpretação, sua poética, e as mais saudáveis inspirações, sem distinções de idade, gênero, credo, nível cultural, social, ou seja, uma potente e democrática representação de amor e vida”, destaca Ricardo Carvão Levy. A escultura criada evoca a vida, suas memórias, mostrando os corações altruístas, que carregam sentimentos como justiça, fraternidade, compaixão, conhecimento e conexão.

 

BELO HORIZONTE NO ENFRENTAMENTO À PANDEMIA DE COVID-19

A Prefeitura de Belo Horizonte iniciou a preparação para o enfrentamento à covid-19 antes mesmo de o Brasil registrar o primeiro caso da doença. Como parte das ações, ainda em fevereiro de 2020, foram realizadas capacitações das equipes de saúde e iniciadas articulações com os hospitais que atendiam a rede SUS-BH. Prezando sempre pela agilidade na tomada de decisões e com o objetivo de preservar vidas, foi instituído o Comitê de Enfrentamento à pandemia. O fechamento do comércio foi decretado logo no início, para diminuir a circulação do vírus. Medidas como o distanciamento social, incentivo ao uso de máscaras, orientações de higiene pessoal e a instalação de barreiras sanitárias foram adotadas pela PBH. Também foram definidas ações como a abertura e remanejamento de leitos, quando necessário, e a

disponibilização de unidades para atendimento exclusivo a pacientes com covid-19. Para ampliar o acesso e garantir o cuidado aos usuários, a Secretaria Municipal de Saúde, em parceria com a Unimed-BH, ofereceu consultas on-line para casos suspeitos de coronavírus. A população teve acesso à testagem de covid-19, com posterior ampliação do acesso aos exames (teste rápido) para além das UPAs e hospitais, contemplando os centros de saúde e centrais de testagem. Todas essas ações contribuíram para diminuir a disseminação da doença e os casos graves. Dados até 6 de dezembro mostram 494.375 casos de covid-19 e 8.562 óbitos em Belo Horizonte.

 

VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19

No dia 20 de janeiro de 2021 foi iniciada a Campanha Nacional de Vacinação contra a Covid-19. Seguindo as diretrizes do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação, foram priorizadas as pessoas acima de 60 anos e os profissionais de saúde. Os demais grupos foram convocados de forma gradativa. Além dos centros de saúde, foram disponibilizados pontos de drive-thru e shoppings para a imunização. Considerando a população total de Belo Horizonte, que é de mais de 2,5 milhões de pessoas, a cobertura vacinal está em 98% para a primeira  dose ou dose única; 90,6% para segunda dose ou dose única; 100,4% para a primeira dose de reforço e 21,3% para a segunda dose de reforço. A aplicação das doses segue em todos os 152 centros de saúde da capital. Ao longo de quase três anos de vacinação contra a covid-19, a Prefeitura manteve a orientação para a população se proteger e o resultado desse esforço mostrou, em setembro deste ano, que entre as capitais mais populosas, Belo Horizonte era a que apresentava o melhor índice de cobertura vacinal da bivalente, com cerca de 28% do público legível vacinado. As informações são da plataforma LocalizaSUS, do governo federal.

 

RECONHECIMENTO

Em 2021, a Imperial College London, renomada universidade britânica, comparou o controle da pandemia de covid-19 em 14 capitais brasileiras e demonstrou que investimentos nos recursos de saúde, otimização da atenção à saúde e a preparação adequada para o enfrentamento à pandemia foram essenciais para o desempenho de Belo Horizonte. O estudo indicou que se todas as capitais avaliadas tivessem a mesma condução da capital mineira, cerca de 328 mil mortes teriam sido evitadas no país. Belo Horizonte conquistou ainda o 7o Prêmio de Gestão para Resultados e Desenvolvimento, promovido pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), pelas ações de organização assistencial no enfrentamento à covid-19.