Dia 25 de outubro foram inauguradas as exposição de Igor Nunes "Barroco" e de Moisés Patrício, "GBLIÈ".
Moisés Silva Patrício (São Paulo, São Paulo, 1984).
Artista visual, arte-educador. Por meio de múltiplas plataformas de produção artística como a performance, vídeo, instalação e fotografia, Moisés Patrício aborda elementos da cultura latina, afro-brasileira e africana presentes no cotidiano e marginalizados pelo preconceito racial, social e cultural.
Formado em Artes Visuais pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP), as cosmovisões de origens africanas são a principal inspiração de suas obras e abrem caminho para outras discussões, como política e sociedade, embasadas no protagonismo negro. Dedica-se especialmente ao que chama de fotoperformance, já que segundo Moisés Patrício o processo para a realização da fotografia é mais importante do que o resultado final.
Igor Nunes
Nascido e criado na Tijuca, zona norte carioca, vive e trabalha no Rio, é Artista Plástico, certificado pelo A.R.C.O Lisboa, Portugal em Pintura e Desenho. Vencedor do prêmio ArtRua / Spoleto 2014 e com participações em coletivas importantes, também já conta com obras em diversas coleções.
A partir de uma enorme bagagem de vivências oriundas das ruas, onde fundou um dos maiores coletivos atuantes nas ruas do Rio de Janeiro, o "QPASA", começa a perceber e analisar tudo que é pertencente a ela e investigar o que há para além do muro, explorando assim o espaço urbano, a rua em todo.
Seu trabalho é uma espécie de cartografia do momento atual em que vive, retratando temas e imagens oriundas de um tempo, e não hesita em registrar elementos de uma crítica social onde raça, espaço público, religião e relações comportamentais são destacadas, promovendo deslocamentos históricos e geográficos.
Igor, que começou a sua trajetória na pichação, depois migra para o grafite onde funda um dos mais influentes coletivos atuantes nas ruas do Rio de Janeiro, o "QPASA?".