A exposição ‘Sobre torres, janelas e memória’ é uma homenagem a Minas Gerais, que busca através de um olhar voltado para arquitetura, uma releitura de torres, janelas e memórias mineiras. São muitas as arquiteturas, torres e janelas que, de alguma maneira, pertencem e contam histórias das cidades mineiras.
Atrás de uma aparente desordem formal, as pinturas escondem uma relação entre intuição e razão, improviso e raciocínio, ludicidade e disciplina. O rigor da observação, que registra torres, janelas e memórias, se expande na vitalidade da pintura, criando um inédito equilíbrio entre perspectivas e gestualidades espontâneas. As manchas soltas, livres e irregulares convivem com linhas precisas, rápidas e concisas. Desta relação surgem as pinturas, com gestos largos e pingos velozes.
Estes procedimentos, aparentemente opostos, podem ser entendidos como uma tentativa de pintar não somente o mundo visível, mas também as memórias, as histórias, o vento, o som, o cheiro, a cidade e a vida, com todo seu aspecto simbólico. Desta forma, a exposição ‘Sobre torres, janelas e memória’ ganha existência.