Talvez eu tenha aberto meus olhos no escuro e olhado é um manifesto à vida. Um exercício que fabula um espaço/tempo comum onde o desafio de migrar coletivamente implica uma ética do junto que não desconsidera o desejo de silêncio, de distância e de permanência.
Novo espetáculo de formação do Cefart reflete sobre uma errância orientada por uma noção de coletividade que nos coloca a todos em relação.
Pensar em um coletivo que decidiu migrar junto levou o diretor e dramaturgo Anderson Feliciano a iniciar a construção do espetáculo ‘Talvez eu tenha aberto meus olhos no escuro e olhado’, que tem em cena estudantes finalistas do curso técnico em Teatro do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart). O grupo, composto por 13 pessoas, forma o coletivo teatral Boca da Noite e iniciou os ensaios em agosto.