A exposição propõe um percurso sensível entre memória, ancestralidade, diáspora e pertencimento, em obras que se movem como a própria água — porosas, pacientes, capazes de contornar e recompor o tempo e a matéria.
Desenvolvidas em parte durante a residência artística Xakra, em Brumadinho (MG), as peças resultam de processos em cerâmica, madeira, papel e metal, evocando os cinco elementos taoístas e refletindo sobre a continuidade entre corpo, gesto e natureza.
Em “Rio-Correnteza”, Juliana costura origens distintas — do Butsudan japonês às memórias do sertão baiano — tecendo uma cartografia da ancestralidade que ultrapassa fronteiras e transforma o ato de lembrar em um gesto vital.