Projeto Sábado Feminista

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Apesar do intenso ativismo e de algumas conquistas de ordem jurídica, o panorama atual é adverso à população LGBTQIA+, principalmente pela ascensão da extrema direita e do neoconservadorismo no Brasil e no mundo. Mas por que o corpo trans incomoda tanto os conservadores? O que fazer diante de tanta rejeição expressa muitas vezes em violência? No próximo 18 de outubro, o projeto Sábado Feminista, parceria entre a Academia Mineira de Letras e o movimento Quem Ama Não Mata, promove o debate “Transexualidades e travestilidades: despatologizar o olhar é preciso”. 

O encontro começa às 10h (portões abertos a partir das 9h30), na sede da AML (Rua da Bahia, 1466), com entrada gratuita e aberta ao público. O evento conta com a participação da vereadora e pesquisadora, Juhlia Santos, e do professor Marco Aurélio Máximo Prado, do Departamento de Psicologia da UFMG e coordenador do Nuh – Núcleo de Direitos Humanos e Cidadania LGBT+. A conversa abordará os desafios enfrentados pela população trans e travesti diante do avanço do conservadorismo, mas também destacará conquistas, possibilidades de alianças políticas e o papel do transfeminismo na ampliação da luta feminista.

 Para a vereadora e pesquisadora Juhlia Santos (PSOL), o transfeminismo amplia a definição do feminismo ao romper com essencialismos biológicos ao incluir as experiências de vida das pessoas trans como centrais para a análise feminista. "O transfeminismo não apenas modifica mas aprofunda a noção de feminismo ao evidenciar que a sua luta é pela autodeterminação de todos os corpos e gêneros", afirma. Juhlia Santos tem se dedicado a uma agenda de reivindicação de direitos que inclui desde o combate à violência cissexista à garantia de direitos reprodutivos para todas as pessoas, incluindo o direito à gestação por homens trans. 

Para ela, vertentes do feminismo tradicional branco, heterossexual e de classe média, teriam marginalizado historicamente mulheres negras, indígenas, pobres, lésbicas e trans. "O transfeminismo mostra, através de sua crítica, que não há uma essência única de mulher, mas múltiplas experiências que devem ser consideradas no horizonte feminista", completa a vereadora e pesquisadora. O panorama atual é bastante regressivo do ponto de vista das políticas públicas, afirma o professor Marco Prado, que destaca o poder do ativismo nesse contexto. “O ativismo é fundamental para que existam direitos de igualdade para pessoas trans e LGBTQIA+. Sem o ativismo estaríamos ainda no campo da patologização e criminalização das diversidades corporais, sexuais e de gênero", completa.

 Esse ativismo inclui desde pesquisas científicas até a realização da Parada LGBTQIA+ , a qual tem trazido maior visibilidade e "resistência pública" e que, segundo Marco Aurélio M. Prado, incide no debate sobre temas "historicamente relegados à esfera privada". O projeto Sábados Feministas é uma iniciativa da AML em parceria com o movimento Quem Ama Não Mata e acontece no âmbito do “Plano Anual Academia Mineira de Letras – AML (PRONAC 248139)”, previsto na Lei Federal de Incentivo à Cultura, e tem o patrocínio do Instituto Unimed-BH – por meio do incentivo fiscal de mais de cinco mil e setecentos médicos cooperados e colaboradores. O evento tem apoio do Esquina Santê.

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Academia Mineira de Letras - Rua da Bahia 1466 - Lourdes
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Sábados Feministas discute a necessidade de despatologizar o olhar sobre as transexualidades e travestilidades.
A edição de outubro recebe a vereadora Juhlia Santos e o professor Marco Prado. O evento é gratuito e aberto ao público.

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